Presos no círculo, prostrados no asfalto: tensões entre o móvel e o imóvel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Souza, André dos Santos Baldraia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-29092014-152548/
Resumo: O presente trabalho analisa e discute a crise de mobilidade cotidiana nas duas últimas décadas, em São Paulo, tendo em vista o agravamento gradativo das condições de circulação viária na metrópole paulistana. Considerando o espaço como produto, condição e meio de reprodução das relações sociais, defendemos a tese de que a atual crise da mobilidade cotidiana advém de um conjunto de medidas que foram formuladas e implantadas através de políticas econômicas de orientação neoliberal, com destaque para os novos meios de financiamento à produção do espaço urbano e à reorganização produtiva da indústria automobilística nacional, bem como para as estratégias voltadas ao incentivo do consumo de bens duráveis, viabilizado pela ampliação das linhas de crédito para a aquisição de bens duráveis, principalmente carros. A esses elementos associam-se outros, tais como: a extensão e a densidade da ocupação urbana, a baixa qualidade dos sistemas de transportes coletivos e o traçado da infraestrutura viária. A apreciação conjunta desses elementos constitui o quadro a partir do qual realizamos nossa análise