Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Pitelli, Mariusa Momenti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-26042005-161425/
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Resumo: |
O objeto de estudo desse trabalho é verificar os impactos das mudanças no ambiente institucional, europeu e nacional, em virtude das exigências do consumidor europeu quanto à qualidade do produto, sobre o Sistema Agroindustrial Bovino nacional.Utiliza-se como referencial teórico a Nova Economia Institucional (NEI), nas vertentes da Economia dos Custos de Transação (Williamson, 1989) e Economia Institucional (North, 1993). A hipótese central do trabalho considera que a alteração no ambiente institucional, devido ao crescimento das exigências do consumidor europeu, aumenta a especificidade do ativo, levando a adoção de uma estrutura de governança mais restrita como forma de reduzir os custos de transação. A partir das informações coletadas via questionários e entrevistas aplicadas às empresas frigoríficas exportadoras de carne bovina para a União Européia, concluiu-se que embora o aumento das exigências dos consumidores europeus tenha alterado o ambiente institucional do bloco, com conseqüentes alterações no ambiente institucional brasileiro, houve pouco impacto sobre a forma de governança das transações do SAG da carne bovina nacional. No que diz respeito à relação da indústria frigorífica exportadora com o fornecedor de boi, verificou-se que não há estabelecimentos de contratos nas transações. Contudo, este fato pode ser explicado pela criação de compromissos confiáveis entre as partes (fornecedores de boi e frigoríficos exportadores), e também pela falta de enforcement da rastreabilidade por parte da UE e do governo brasileiro (o que acaba por reduzir a especificidade do ativo da matéria-prima). Quanto à relação do frigorífico com seus compradores do mercado interno, rejeita-se a hipótese, pois prevalece um compromisso confiável entre as partes, sendo as transações conduzidas via mercado. No que se refere às relações dos frigoríficos exportadores com o mercado europeu, não se rejeita a hipótese, pois o aumento da especificidade dos ativos conduziu ao estabelecimento de contratos como forma de diminuir seus custos de transação. |