Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Bugno, Adriana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-25082008-101633/
|
Resumo: |
O aumento da demanda, a falta de fiscalização sanitária efetiva e de especificações adequadas para verificar a qualidade de drogas vegetais são fatores que contribuem para o acesso a produtos sem garantia da qualidade e segurança. Embora sejam consideradas seguras por sua origem natural, as drogas vegetais apresentam elevadas cargas microbianas e podem oferecer riscos potenciais aos usuários, tanto pela presença de microrganismos potencialmente patogênicos, quanto pela contaminação com toxinas. O objetivo deste estudo foi avaliar a contaminação microbiana presente em 91 amostras de drogas vegetais, o potencial toxigênico de fungos isolados e a presença de aflatoxinas, ocratoxina A e citrinina nestas amostras. Os resultados obtidos demonstraram que 73,6% das amostras apresentaram populações microbianas superiores a 2X103 UFC de bactérias aeróbias/g e 2X102 UFC de bolores e leveduras/g e que 81,3% apresentaram ao menos um dos microrganismos considerados indicadores de risco. Com relação à contaminação fúngica, observou-se o predomínio dos gêneros Aspergillus e Penicillium, sendo que a análise micotoxicológica revelou que 21,49% apresentaram capacidade para produção de aflatoxinas, ocratoxina A e citrinina. Apesar de fungos toxigênicos terem sido detectados em 35 amostras de drogas vegetais, a análise micotoxicológica, realizada conforme Farmacopéia Americana, não revelou a presença de aflatoxinas, ocratoxina A e citrinina em nenhuma das amostras de drogas vegetais, indicando que os microrganismos podem não terem sido submetidos a condições favoráveis à expressão de sua capacidade toxigênica. |