Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Vallin, Isabella de Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/106/106132/tde-14122016-153221/
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Resumo: |
Buscou-se nesta pesquisa entender as relações entre gênero e meio ambiente no cotidiano das mulheres catadoras de materiais recicláveis de uma cooperativa do município de São Paulo. Para tanto, procurou-se compreender essa relação a partir dos espaços de moradia e trabalho das catadoras. Como fundamentação teórica foi adotada a Divisão Sexual do Trabalho e a Justiça Ambiental. O método utilizado foi o Estudo de Caso Estendido e a técnica de coleta de dados primários a Entrevista Narrativa. Foram entrevistadas dezesseis mulheres catadoras cooperadas. Para a interpretação dos resultados seguiu-se os postulados da Análise de Narrativa. Este estudo mostra evidências da situação de injustiça ambiental nos espaços de moradia e trabalho das catadoras entrevistadas. Além disso, demonstra que a dupla jornada de trabalho dessas mulheres leva a uma injustiça ambiental por gênero na catação. Também foi observada a relação entre a maternidade e o ingresso e permanência das catadoras na atividade. A análise da dupla jornada de trabalho das mulheres permitiu identificar três trajetórias distintas entre as catadoras entrevistadas: catadoras estruturais, catadoras conjunturais ocasionais e catadoras conjunturais por conveniência. A partir das diferenças e similaridades observadas entre os três grupos de mulheres catadoras percebeu-se que fatores como a trajetória familiar, vulnerabilidade social e segregação espacial urbana foram os principais motivos que as levaram à catação. Verificou-se, ainda, que as mulheres estão mais expostas aos riscos ambientais justamente pela dupla jornada de trabalho. Dessa maneira, considerou-se que a presença dos fatores de injustiça ambiental na dupla jornada de trabalho caracteriza o que foi denominado neste estudo de dupla jornada de injustiça ambiental. A jornada reprodutiva associada aos riscos ambientais ligados à habitação e a jornada produtiva referente aos riscos ocupacionais e à precariedade no trabalho. |