Redução do MnO pelo carbono dissolvido no banho e pelo carbono sólido na escória.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Oliveira, José Roberto de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-04072024-112252/
Resumo: Este trabalho tem por objetivo estudar a influência da temperatura, do teor de manganês do banho, da basicidade e do teor de MnO da escória, do volume do banho e da escória e da granulometria do grafite na velocidade de redução do MnO pelo carbono sólido na escória e pelo carbono dissolvido no banho; além de isolar as reações pelo carbono dissolvido e pelo carbono sólido, comparando a participação de cada uma na redução do MnO em um processo de fabricação de ferro-manganês por fusão-redução. Foi determinado a influência da temperatura na velocidade de redução do MnO, através da determinação da energia de ativação aparente pelas velocidades iniciais de redução do MnO. Os resultados mostram que a velocidade de redução do MnO pelo carbono aumenta com a temperatura, e que a redução pelo carbono sólido é mais afetada pela temperatura que pelo carbono dissolvido. Também foi notado que um aumento na concentração de Mn do banho, diminui a velocidade de redução do MnO, enquanto um aumento na concentração de MnO e da basicidade da escória, aumenta a velocidade. Já um aumento na massa do banho, também aumenta a velocidade, enquanto que um aumento na massa de escória não alterou esta velocidade. Foi observado também, que a redução do MnO pelo carbono sólido na escória, aumenta com a diminuição da granulometria do grafite, e é maior que a velocidade de redução do MnO pelo carbono dissolvido, mesmo que o metal líquido formado tenha um teor de Mn maior. Este fato ocorre devido a área de contato entre escória/grafite ser 230 vezes maior do que a área de contato escória/carbono dissolvido.