Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Braga, Juliana Primi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-10032014-104439/
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Resumo: |
A literatura de autoria feminina nas sociedades pós-coloniais é considerada por Gayatri C. Spivak um processo metonímico da saga das mulheres usado como ferramenta de denúncia, que possibilita a quebra de mitos e preconceitos há muito reforçados pelo discurso patriarcal. Dentre as mulheres que encontraram sua voz e se fizeram ouvir, deixando de ser consideradas apenas informantes nativas das histórias orais de sua cultura, merecem destaque as cabo-verdianas Dina Salústio, Vera Duarte, Fátima Bettencourt, Orlanda Amarílis e Dulce Almada Duarte, e as moçambicanas Paulina Chiziane e Lília Momplé. O objetivo desta tese é investigar nos romances A Louca de Serrano e O alegre canto da perdiz, de Dina Salústio e Paulina Chiziane, respectivamente, como se constrói a temática da loucura, representada pelas mulheres africanas (e personagens) Louca de Serrano e Maria das Dores (louca do rio), que pode ser compreendida como uma voz carregada de solidão, dor, negação, rebeldia e inconformismo e como marca de resistência à marginalização feminina nas e pelas práticas sociais hegemônicas. |