Degradação microbiana anaeróbia de proteínas (gelatina) pela atividade de um lodo granulado oriundo de um reator anaeróbio de fluxo ascendente e manta de lodo alimentado com esgoto sintético

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Schiavuzzo, Maria Aparecida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-15072024-105015/
Resumo: Pesquisou-se o comportamento de um lodo anaeróbico granulado proveniente de um biodigestor anaeróbico de fluxo ascendente e manta de lodo quando inoculado em meio contendo sais minerais e proteína (peptona e gelatina). Nos experimentos realizados observou-se que a degradação de proteínas foi lenta nos meios em que a populações bacterianas não estavam adaptadas aos substratos proteicos estudados. Após vários sub-cultivos, a degradação foi mais rápida. A produção de metano foi avaliada e a cinética da degradação de proteínas e produção de metano foi estudada. Caracterizou-se a gelatina usada nos experimentos em termos de seus aminoácidos constituintes. Os aminoácidos resultantes da degradação da gelatina foram analisados através de cromatografia em intervalos de 6 horas em testes realizados num período de zero à 36 horas. Ácidos graxos foram detectados 18 horas após a incubação em meios com quatro diferentes concentrações de gelatina (2.5, 5.0, 10 e 15 g/L). O ácido acético foi o que apareceu em maior quantidade, seguido dos ácidos propiônico, butírico, isobutírico, valérico e isovalérico. Para 2,5 g/L de gelatina foram produzidos 1.278 mg/L de ácido acético após 192 horas de incubação e para as concentrações de 10 e 15 g/L de gelatina, essa quantidade dobrou. Estudos cinéticos mostraram que a concentração inicial não interfere na velocidade de degradação. A velocidade da degradação de proteína foi menor para o teste com 10g/L de gelatina. As determinações de amônia mostraram que sua presença foi maior nos frascos contendo 5 g/L de gelatina e o teor maior detectado foi 3,4 g/L. Para as concentrações de 22, 10 e 15 g/L de gelatina o teor de amônia diminuiu após 192 horas. Para 15 g/L de gelatina os valores oscilaram e ocorreu um pequeno aumento no final do experimento. As análises de fosfato mostraram que não houve alterações nas suas concentrações para todos os testes realizados