Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Orselli, Maria Isabel Veras |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43134/tde-17072008-114826/
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Resumo: |
O ambiente aquático é um recurso bastante utilizado na prática de atividade física, reabiltação e lazer. No entanto, apesar de seu amplo uso, pouco se sabe sobre a demanda mecânica a que nosso corpo está sujeito durante a atividade física neste ambiente. O conhecimento das cargas sobre o corpo durante exercícios em água poderá permitir uma melhor compreensão das adaptações realizadas pelo ser humano para se movimentar neste ambiente e, ainda, auxiliar na prescrição correta de atividades físicas. O objetivo deste trabalho foi, portanto, estimar as forças e torques articulares sobre o tornozelo, joelho e quadril de adultos jovens, saudáveis, durante o andar em ambiente terrestre e aquático (água rasa). Para tanto, conduzimos um experimento no qual 10 indivíduos caminharam com velocidade auto-selecionada nos dois ambientes. Durante o andar medimos as componentes da força de reação do solo, usando uma plataforma de força, e filmamos os movimentos, com auxílio de um de sistema de aquisição de imagens. As forças e torques internos foram determinadas através da técnica da dinâmica inversa e de estimativas das forças de arrasto e respectivos torques, realizadas a partir da teoria das faixas (\"strip theory\"). Os resultados referentes à cinemática articular e descritiva e às forças de reação do solo foram, no geral, semelhantes aos resultados apresentados em estudos anteriores, indicando que não há mudanças na coordenação dos movimentos articulares nem re- organização temporal da passada durante o andar em água. Entretanto, foi possível perceber mudanças nos sentidos dos torques articulares durante o ciclo para o joelho e o quadril, sugerindo que, para manter a mesma coordenação articular sob a ação do empuxo e do arrasto, é necessário promover mudanças nos padrões dos torques internos nestas articulações. Com relação à articulação do tornozelo, os resultados mostram que há diminuição nos torques articulares necessários para gerar a flexão plantar durante o apoio. A estimativa das forças de arrasto se mostrou adequada para descrever a situação experimental, o que indica que os valores apresentados neste estudo são adequados para descrever a carga mecânica no aparelho locomotor durante o andar em piscina com água rasa. |