Dinâmica sazonal do ictioplâncton em uma área costeira subtropical - Ubatuba, São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Aguilar, Tulia Isabel Martinez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21134/tde-13022019-143346/
Resumo: Os estudos sobre a ecologia de ovos e larvas de peixes em áreas costeiras desempenham um papel relevante para o entendimento da biologia das espécies, visto que essa fase de desenvolvimento é o mais crítico do seu ciclo de vida. Este trabalho tem como objetivo principal descrever a variação temporal da comunidade ictioplanctônica em estação fixa localizada em Ubatuba-SP (23º 36,79’ S; 44º 53,46’ W), e analisar sua relação com a hidrografia local, entre fevereiro/2014 e fevereiro/2015. Para o melhor entendimento da área de estudo foi realizado: análise de percentuais de massa de água, composição, densidade, distribuição temporal das larvas de peixes e uma análise multivariada de componentes principais (ACP). Os principais resultados mostram a alta influência da Água Costeira (≥ 50%) nos primeiros 10 m de profundidade em todos os meses de coleta. A Água Tropical não foi identificada com altos percentuais (≥ 50%), com exceção de junho e julho . A Água Central do Atlântico Sul (ACAS) comparece com altos percentuais (≥ 50%) em fevereiro, outubro, novembro e dezembro/2014. A concentração média de Clorofila a, nas campanhas com alta influência da ACAS, foi de 1,98±1,25 mg m-3 e, nas campanhas com baixa influência da ACAS, foi de 1,04±0,71 mg m-3. A biomassa total do zooplâncton foi maior na rede de malha 50 μm e menor na de 200 μm. Foram coletadas 2.446 larvas de peixes, sendo que 1.906 foram identificadas em 17 ordens, 25 famílias, 23 gêneros e 26 espécies. Paralichthyidae e Sciaenidae tiveram frequência de ocorrência (FO) superior a 80% e densidade superior a 40 larvas 100 m-3; a FO de Ophidiidae e Carangidae foi de 58 e 67%, respetivamente. A análise de PCA evidenciou a formação de três grupos de espécies, cuja densidade e frequência de ocorrência variam no decorrer do ano, especialmente em função da maior ou menor influência da ACAS.