Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Higashi, Rosemeire Rosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18146/tde-16122014-173014/
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Resumo: |
A utilização de implantes cirúrgicos para artroplastia de quadril com prótese de recapeamento da cabeça femoral como substituto ósseo é um procedimento que tem sido realizado em 35% dos casos de Osteoartrose nos EUA. Entretanto, o atrito da broca e o aumento da temperatura durante a usinagem da cabeça femoral são responsáveis pelo possível aquecimento do tecido ósseo, podendo provocar a necrose óssea térmica. Neste sentido, o desenvolvimento de novos ferramentais e metodologias para minimizar os danos térmicos do atrito torna-se importante. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo verificar se há a ocorrência de necrose óssea em um procedimento de furação óssea utilizando o dispositivo EQUITRON; Mod.ES 2200, desenvolvido no LTC-EESC-USP. Para tal, utilizamos 4 amostras de costela bovina removidas após a morte do animal, que foram furadas com broca de aço inoxidável (HSS-SKF), de 8 milímetros, sem irrigação externa. As amostras foram furadas com rotações de 100, 1000, 1200 e 2500 RPM, aferidas por tacômetro foto/contato digital da marca MINIPA, MDT-2238, e com avanço controlado de 80 mm/min (dispositivo da marca-EQUITRON; MOD.ES 2200; RPM 2800; Potência 0,30; Torque 1,6 Nm). Foram mensuradas as temperaturas iniciais da broca e da amostra e a final da amostra com termômetro digital, marca-MEDISANA®. Após a furação foram confeccionadas lâminas histológicas (HE) do tecido ósseo, preparadas de acordo com a metodologia apropriada, para posterior qualificação e quantificação da ocorrência de necrose óssea térmica através de imagens captadas por microscopia óptica (Olympus BX 41TF - Made Japan) utilizando-se o programa Motic Images Plus 2.0 para a captura das imagens. Os valores de temperaturas aferidos na amostra após a furação apresentaram relação positiva com a RPM utilizada, isto é, quanto maior a rotação, maior foi a temperatura observada. Apenas a amostra furada a 2500 RPM ultrapassou a temperatura de referencia para a gênese da osteonecrose térmica, que é de 47ºC. As análises histológicas apresentaram uma baixa predominância de células picnóticas e lacunas, sugerindo menor dano tecidual. Os resultados obtidos no presente estudo sugerem que o dispositivo (furadeira) desenvolvido no LTC-EESC-USP para a realização das furações nas amostras ósseas em testes de bancada foi eficiente em minimizar a ocorrência de necrose óssea térmica, até mesmo em condições de temperatura acima do limite fisiológico aceitável. |