Estimativa da energia de lançamento das argamassas projetadas por spray a ar comprimido.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Fernandes, Heloísa Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3146/tde-06072007-133957/
Resumo: O revestimento de argamassa é um componente comum das fachadas dos edifícios brasileiros. Sua aderência à base é um fator determinante para seu adequado desempenho, pois a queda de placas de revestimento pode resultar em falhas funcionais e estéticas e até em acidentes fatais. Está provado que a aderência do revestimento depende da combinação entre o comportamento reológico da argamassa e a energia com que foi lançada à base durante a aplicação. Sabe-se, também, que a introdução da técnica de aplicação de argamassa por spray a ar comprimido aumentou a aderência dos revestimentos com relação à aplicação manual. Não se conhecia ainda a energia empregada por esse tipo de equipamento e os fatores que exerceriam influência nesse sistema de projeção. Este trabalho apresenta o desenvolvimento de uma metodologia simples que estima a energia de lançamento dos projetores a ar comprimido e estuda experimentalmente os fatores importantes para a projeção, tais como a pressão do ar comprimido e o comportamento reológico de diversas composições de argamassa preparadas com dois teores de água em diferentes equipamentos do mercado brasileiro. Foram estimadas, também, a produtividade, a partir do tempo necessário para esvaziamento do projetor, e as perdas potenciais de cada combinação. Dados experimentais mostraram que a energia de lançamento, empregada pelos equipamentos estudados, para as argamassas ensaiadas variou de 2 a 16 J/kg, as perdas potenciais estimadas variaram de 1% a 25% e o intervalo de tempo para projeção medido foi de 5 a 20 s.