Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Luciana Karla Valéria dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-22032019-155717/
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Resumo: |
O crescimento das árvores é uma informação de grande importância para a realização do manejo florestal, sobretudo em diâmetro, onde a partir desta variável poderemos realizar as estimativas, principalmente em volume, que também podem ser obtidas pelo estudo dos anéis de crescimento para todo um ciclo de vida da árvore, além disso, um ciclo de corte e um diâmetro mínimo também poderão ser estabelecidos para espécies. As espécies Cedrela e Hymenaea foram selecionadas, devido a sua importância, ocorrência na área e tradicional exploração para uso da madeira, assim como sua utilização nos estudos com anéis de crescimento. A presente pesquisa objetivou: (i) descrever a anatomia dos anéis de crescimento formados nas árvores de Cedrela e Hymenaea; (ii) estimar a idade pelos anéis de crescimento; (iii) correlacionar o crescimento em diâmetro com as variáveis climáticas locais; (iv) determinar a taxa de crescimento em diâmetro; (v) indicar o diâmetro mínimo e o ciclo de corte utilizando os anéis de crescimento. Para o seu desenvolvimento, foram retiradas amostras da seção transversal do lenho da base das árvores oriundas do plano de manejo florestal Ambé, localizado na Floresta Nacional do Tapajós, em Belterra, PA. No estudo dos anéis de crescimento foram utilizados os softwares Cofecha e Arstan, para análise da mensuração e transformação dos dados de largura em índices, respectivamente, para posterior correlação com as variáveis precipitação e temperatura locais. Para a modelagem do crescimento e indicação do ciclo de corte e diâmetro mínimo foi utilizada a metodogia Growth Oriented Logging (GOL) para o manejo florestal na Amazônia. Para Cedrela os resultados foram: (i) anéis de crescimento tipo semi-porosos e delimitados pelo parênquima marginal; (ii) idade estimada entre 76 a 239 anos; (iii) correlação positiva com o fator precipitação; (iv) taxa de crescimento em diâmetro médio de 0,26 cm.ano-1; (v) o diâmetro mínimo de corte (DMC), considerado o diâmetro ideal para o corte, e o ciclo de corte (CC), passagem média de tempo pelas classes de diâmetro a cada 10 cm, foi de 36,09 cm e 18 anos, respectivamente, com idade de 64 anos ao atingir o DMC. Para Hymenaea os resultados foram: (i) anéis de crescimento delimitados pelo parênquima marginal; (ii) idade estimada entre 125 a 296 anos; (iii) correlação positiva com o fator precipitação; (iv) taxa de crescimento em diâmetro médio de 0,35 cm.ano-1; (v) o diâmetro mínimo de corte (DMC), considerado o diâmetro ideal para o corte, e o ciclo de corte (CC), passagem média de tempo pelas classes de diâmetro a cada 10 cm, foi de 56,84 cm e 19 anos, respectivamente, com idade de 110 anos ao atingir o DMC. |