Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1984 |
Autor(a) principal: |
Fuentes Llanillo, Rafael |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-20231122-100745/
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Resumo: |
O objetivo do trabalho foi analisar a estrutura de produção agropecuária do estado do Paraná e de suas 24 microrregiões homogêneas através do estudo de diversas características que definem a estrutura agrária regional, como a distribuição da posse da terra, uso da terra, uso de tecnologia e capital, emprego e relações de trabalho, além da avaliação das limitações impostas pela qualidade do solo e pelo clima. A caracterização da estrutura de produção agropecuária e a identificação de zonas diferenciais de estrutura agrária são feitas com o intuito de auxiliar na formação de uma base sistematizada de conhecimentos sobre a realidade rural, que permita embasar o planejamento da agricultura paranaense, dando subsídios à implementação de diversas medidas de política agrícola e, principalmente, servir de parâmetro para que sejam geradas e difundidas tecnologias socialmente mais apropriadas. Essa caracterização foi feita em três cortes temporais: 1970, 1975 e 1980. Num primeiro passo, efetuou-se uma descrição do setor agrícola paranaense na década de 70, contemplando, em seções separadas, os itens citados acima. Num segundo passo, utilizou-se o modelo estatístico de análise fatorial para analisar trinta variáveis referentes aos grupos de características explicativas da estrutura de produção. Através desse método, foi possível observar como as características estudadas estavam correlacionadas, mediante a interpretação da matriz de estrutura dos três principais fatores indicados pela análise em 1970, 1975 e 1980, que explicam cerca de 2/3 da variância total. Em atenção a isso, usando os valores dos fatores para as 24 microrregiões em 1980, procedeu-se a uma regionalização do Estado que permitiu identificar oito zonas diferenciais de estrutura agrária. Essas zonas são formadas por uma ou mais microrregiões com características homogêneas e nem sempre apresentaram continuidade geográfica, sendo assim constituídas: Zona 1 - MRH 2 (Litoral Paranaense) e MRH 3 (Alto Ribeira); Zona 2 - MRH 6 (Campos de Ponta Grossa) e MRH 7 (Campos de Jaguariaíva); Zona 3 MRH 1 (Curitiba), MRH 5 (Campos da Lapa), MRH 11 (Médio Iguaçu) e MRH 17 (Campos de Guarapuava); Zona 4 - MRH 4 (Alto Rio Negro Paranaense), MRH 8 (São Mateus do Sul), MRH 9 (Colonial de lrati), MRH 10 (Norte Velho de Venceslau Braz), MRH 12 (Alto lvaí) e MRH 14 (Pitanga); Zona 5 - MRH 16 (Sudoeste Paranaense); Zona 6 - MRH 13 (Campo Mourão), MRH 15 (Extremo Oeste Paranaense), MRH 18 (Norte Velho de Jacarezinho), MRH 19 (Algodoeira de Assaí), MRH 20 (Norte Novo de Londrina) e MRH 21 (Norte Novo de Maringá); Zona 7 - MRH 23 (Norte Novo de Apucarana); Zona 8 - MRH 22 (Norte Novíssimo de Paranavaí) e MRH 24 (Norte Novíssimo de Umuarama). |