Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Vinicius Buccelli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-07112017-103827/
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Resumo: |
Salmonella é um dos mais importantes patógenos causadores de enfermidades transmitidas por alimentos (ETA) no Brasil e em outros países. Devido ao surgimento de fenótipos multi-resistentes (MOR) a agentes antimicrobianos em Salmonella, a caracterização dos genes envolvidos neste processo, sua localização e diversidade são importantes para identificação e compreensão dos fatores envolvidos na resistência. O objetivo deste trabalho foi caracterizar determinantes genéticos de virulência, resistência e integrons classe 1 presentes em cepas de diferentes sorotipos de Salmonella enterica multi-resistentes a antibióticos, isoladas a partir de alimentos de origem suína, avícola e fontes relacionadas. As cepas empregadas pertenceram a nove perfis PFGE distintos com a enzima Xbal, com similaridade genética variando de 38% a 68%. Integrons classe 1 foram detectados em 9 (45%) das 20 cepas de Salmonella enterica, incluindo cinco diferentes sorotipos: Brandenburg, Panama, Agona, Mbandaka e Alachua, e variando de 0,7Kb a 2,7Kb. Os genes de resistência aadA, sul1, sul2, tetA, dhfr, qacEΔl e blatem, que conferem resistência a aminoglicosídeos, sulfonamidas, tetraciclinas, compostos de amônio quaternário e β-lactâmicos, respectivamente, foram identificados no interior dos integrons, no cromossomo bacteriano, ou em ambos. Os genes aadB, floR, tetB e tetG não foram detectados. A resistência às quinolonas foi caracterizada nas 11 cepas que apresentaram resistência ao ácido nalidixico pela análise do gene gyrAM e mutações Ser-83-Fen foram confirmadas após sequenciamento das amostras. Estudos de conjugação demonstraram que apenas uma cepa de Salmonella Mbandaka foi capaz de transferir o gene sul2, para uma cepa de E. coli K12. Com relação ao perfil de virulência, as 20 cepas de Salmonella enterica foram caracterizadas e os genes slyA, invA, sopB e aceK estiveram presentes em 100% delas e o gene h-1i esteve presente em 18 cepas (90%). O gene spvC não foi detectado nas cinco cepas que possuíam plasmídeos. Os dados do presente estudo sugerem que alimentos de origem animal podem ser considerados como reservatórios de cepas de Salmonella enterica virulentas, resistentes a antimicrobianos e apresentando integrons classe 1. Isto caracteriza os produtos de origem suína e avícola como uma importante fonte de patógenos multi-resistentes para humanos. |