Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Frare, João Gilberto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23149/tde-26032019-103921/
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Resumo: |
A exodontia de terceiros molares inclusos produz um grau significativo de traumatismo para os tecidos moles e estruturas ósseas da cavidade oral, consequentemente resultando em uma reação inflamatória. Esta reação gera diversos sinais e sintomas clínicos pós operatórios como: dor, edema e limitação de abertura bucal que fazem parte da resposta inflamatória reparadora, mas que se exacerbada pode levar a grandes desconfortos. O objetivo do presente estudo foi verificar comparativamente a piezocirurgia e a técnica convencional rotatória quanto a variabilidade dos principais parâmetros clínicos, sistêmicos e locais, no pré, trans e no pós operatório da exodontias de terceiros molares inferiores. Foi realizado um estudo clínico randomizado, cruzado em 20 pacientes saudáveis com necessidade de exodontia de terceiros molares inclusos e/ou impactados bilateralmente de mesma dificuldade cirúrgica. O lado a ser operado foi alocado randomicamente para técnica ultrassônica ou rotatória. Foram analisadas as alterações hemodinâmicas, pressão arterial, frequência cardíaca e saturação de oxigênio pré, trans e pós operatórias. Os desfechos locais foram coletados no dia do procedimento e 24 horas após a cirurgia, nesse contexto foi investigada a máxima abertura bucal em milímetros e o edema facial em pontos anatômicos pré estabelecidos. A análise de dor foi registrada pelo próprio paciente por meio da escala visual analógica em ficha padronizada, assim como a quantidade de analgésicos consumida e os níveis de ansiedade. Os resultados mostraram que o tempo trans operatório pelo uso da piezocirurgia foi maior. Não houve grande variabilidade nos parâmetros hemodinâmicos. A técnica ultrassônica provocou limitação de abertura de boca semelhante à técnica convencional. Gerou menor edema pós operatório em uma das dimensões lineares. Não promoveu níveis menores de dor pós operatória, além disso pode aumentar o grau de ansiedade do paciente. Concluímos que para as osteotomias nas exodontias de terceiros molares inferiores, a piezocirurgia mostrou ser comparável a técnica convencional. O emprego de uma ou outra técnica deve ser uma opção pessoal do cirurgião. |