Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Fantozzi, Evelyn Thaís |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42136/tde-16102019-112344/
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Resumo: |
A isquemia intestinal pode decorrer da obstrução do fluxo da artéria mesentérica superior que, em humanos, supre o pâncreas, parte do cólon e o intestino delgado. A geração de produtos tóxicos durante o período de isquemia faz com que a reperfusão intestinal gere lesão em órgãos distantes do local onde a isquemia ocorreu. Estudos consideram que essas lesões são moduladas por mediadores inflamatórios derivados do trato gastrintestinal drenados pelo sistema circulatório e também o sistema linfático mesentérico. Visto que existem evidências de diferenças de suscetibilidade de resposta imune entre gêneros e que terapias específicas para prevenção ou tratamento das lesões teciduais causadas pela IR intestinal ainda não estão disponíveis. Então, a investigação dos efeitos da IR intestinal sobre o intestino, como sua capacidade de gerar mediadores inflamatórios em fêmeas reveste-se de importância adicional, mormente levando-se em consideração o papel do sistema linfático como transportador de citocinas e células considerando o efeito protetor do estradiol. Os resultados deste relatório mostram que fêmeas com ovários removidos apresentam maior inflamação local e sistêmica após a IR intestinal caracterizada pelo aumento de permeabilidade macromolecular e vascular intestinal, recrutamento de leucócitos, principalmente neutrófilos, e geração de mediadores inflamatórios quando comparado com o grupo de animais com ovários intactos. Os tratamentos com estradiol, 24 h antes da IR intestinal ou 30 minutos após o início da isquemia, exerceram funções protetoras distintas e dependentes do momento de sua administração. Os estudos da participação do sistema linfático na modulação da resposta inflamatória intestinal após a IR sugerem que em fêmeas, a obstrução do fluxo linfático durante o evento isquêmico intestinal pode ser lesiva. Por fim, os dados apresentados no presente relatório reforçam a ideia do intestino como o motor da inflamação na vigência da IR intestinal e, é possível que o estradiol exerça algum controle sobre os componentes da linfa drenada. |