Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Costa e Silva, Edyra Damasceno da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7144/tde-12012022-173730/
|
Resumo: |
Introdução: A Sistematização da Assistência de Enfermagem é a ferramenta que organiza e sistematiza a gestão do cuidado, propiciando uma assistência de melhor qualidade. Não se encontrava na prática, registro eficiente e completo da sistematização nas unidades de saúde pesquisadas. Objetivo: analisar elementos facilitadores e dificultadores na realização da Sistematização da Assistência de Enfermagem, a partir da percepção dos enfermeiros das Unidades de Estratégia Saúde da Família da região Oeste do Município de São Paulo. Método: Realizou-se estudo exploratório quantitativo com a aplicação de instrumento estruturado com escala Likert, preenchido pelos próprios enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde da Coordenadoria Regional Oeste da cidade de São Paulo, no período de fevereiro a março de 2019. Foram distribuídos envelopes fechados constando o questionário e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, recolhidos após três semanas. Os dados foram analisados de forma descritiva por meio de frequência e percentual. Resultados: Participaram 70 enfermeiros com idade média de 35,9 anos, tempo médio de atuação 10,7 anos e 8,8 anos na APS. A maioria (88,8%) sabe o que é SAE, mas tem dificuldade de entender a SAE e o PE. Não houve concordância entre os respondentes de que a formação acadêmica ensina de forma satisfatória sobre SAE/PE e, cerca de 70% acreditam que a formação acadêmica não prepara para sua realização no contexto da APS. Por outro lado, quase a totalidade acredita que SAE/PE trazem benefícios para o usuário e para a equipe. Apesar disso, se observou uma grande concordância (70%) na existência de dificuldades para a implantação destas metodologias, sendo excesso de pacientes, interrupções da equipe no momento da consulta e falta de estrutura adequada pela instituição, parte destas intempéries. Se observou grande concordância entre os enfermeiros sobre o que pode facilitar a implementação da SAE e do PE em sua unidade de trabalho, com mais de 90% concordando para a oferta de capacitação de equipe, envolvimento do enfermeiro em seu trabalho, ter conhecimento da metodologia e presença de uma linguagem padronizada. No entanto, ao analisar as respostas frente a percepção individual da situação na sua unidade de trabalho, não houve consenso sobre utilização da SAE nas ações de enfermagem, registro do PE no prontuário, mesmo com um percentual acima de 60% concordando com o apoio institucional para sua realização. Conclusão: Sistematização da Assistência de Enfermagem é pouco conhecida e valorizada como instrumento no processo de trabalho da Enfermagem, devido ao seu caráter hospitalocêntrico, dificultando a sua adoção pela Atenção Primária à Saúde, e à pouca valorização do seu ensino durante a formação dos profissionais. Os resultados dos dados confirmaram esta percepção, levando à proposta de uma maior capacitação dos enfermeiros quanto à SAE e, posteriormente, a toda a equipe de enfermagem. |