A cripta hipostila: análise espacial da arquitetura minóica do período protopalacial (1900-1700 a.C.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Allegrette, Alvaro Hashizume
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-02012023-183443/
Resumo: A presente investigação foi baseada na reflexão sobre a problemática da análise da dimensão espacial de uma sociedade da Idade do Bronze no Mediterrâneo. Mais especificamente, esta pesquisa teve como objeto a civilização minóica, uma das culturas cuja história esteve estreitamente relacionada com as suas manifestações arquitetônicas e urbanas. No presente caso efetuamos um estudo de um edifício localizado no sítio palacial minóico de Mália, onde estão presentes as melhores evidências de um desenvolvimento urbano vinculado ao estabelecimento de novos eixos de articulação política e social durante uma fase decisiva em sua história, o período protopalacial (1900-1700 a.C.). O objeto específico de estudo foi a Cripta Hipostila, uma construção subterrânea associada a uma grande esplanada situada próxima ao palácio, na qual se desenvolveriam atividades de cunho político, segundo alguns autores, ou cerimoniais, segundo outros. O estudo dessa construção e de seus vínculos espaciais e funcionais com o complexo urbano maliota foi executado por meio de uma análise detalhada desta edificação, abrangendo problemas arquitetônicos, funcionais e espaciais, utilizando a documentação disponível e pelo desenvolvimento de uma etapa de pesquisa de campo naquele sítio com o apoio do CNPq e da École Française dAthènes. A realização de uma análise setorizada do edifício, a interpretação de seus vestígios em confronto com os registros e a descoberta de evidências inéditas em campo permitiram verificar que lidávamos com uma estrutura singular, cuja situação dentro do núcleo urbano maliota apoiava a noção da existência de padrões de urbanização em Mália e de uma vinculação do edifício Kappa beta (ex-cripta hipostila) com atividades de cunho cerimonial