Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Laura de Andrade da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-20072016-115252/
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Resumo: |
Introdução: A reestenose pós tratamento endovascular de lesões ateroscleróticas em artérias periféricas é a principal desvantagem desta técnica minimamente invasiva. A inflamação vascular após angioplastia com balão e/ou implante de stent desempenha um papel importante na proliferação de células do músculo liso vascular e posterior crescimento de uma neoíntima, e vários marcadores inflamatórios têm sido referidos como potenciais preditores dessa complicação, porém os fatores que contribuem para a estenose intra-stent no segmento vascular periférico não foram completamente elucidados. Recentemente, tem-se sugerido que a superfície revestida de stents recobertos possa impedir a reestenose de forma mais eficaz do que os stents convencionais. Objetivo: Avaliar o papel do sistema calicreína-cinina (SCC), do óxido nítrico (NO) e das metaloproteinases (MMP), mediadores inflamatórios importantes e que contribuem ativamente para a reparação de tecidos, no processo de reestenose arterial devido a hiperplasia intimal, pós angioplastia com stent recoberto no segmento fêmoro-poplíteo, com a intenção de contribuir com novas medidas terapêuticas. Método: Foi realizado um estudo prospectivo envolvendo 27 pacientes submetidos à angioplastia com stent revestido no segmento fêmoro-poplíteo, selecionados no Ambulatório de Cirurgia Vascular e Endovascular do HCFMRP/USP. Foram estudados os seguintes marcadores: sistema calicreína-cininas - com quantificação dos substratos (cininogênio de alto e baixo peso molecular - CAPM / CBPM) e da atividade das enzimas (calicreína plasmática e tecidual e cininase II); a determinação dos níveis de nitrito e nitratos para a avaliação de óxido nítrico; dosagem das MMPs 2 e 9 e dos níveis circulantes de seus inibidores (inibidores teciduais das metaloproteinases - TIMPs [1 e 2]). Amostras de sangue foram coletadas antes do implante do stent, 24 horas e seis meses após o procedimento. Foi realizado ultrasson Doppler após seis meses, e, na presença de alterações, realizada angiografia para comprovação da presença de reestenose. Resultados: Quatro (14,8%) dos vinte sete pacientes estudados desenvolveram reestenose (>= 50%) em seis meses. Esses pacientes tiveram níveis significativamente mais baixos de CAPM (24h, P <0,05) e de CBPM (antes - P <0,05; 24 horas P <0,01; 6 meses P <0,05); níveis mais baixos de TIMP 2 ( seis meses P<0,05) comparados ao grupo sem reestenose. As atividades da calicreína plasmática e tecidual, da cininase II, NO e MMPs tiveram comportamento semelhante entre os pacientes com e sem reestenose. Conclusão: As taxas de reestenose foram baixas com o uso de stents revestidos no segmento fêmoro-poplíteo comparativamente aos índices publicados de stents não revestidos. Os pacientes que desenvolveram reestenose mostraram níveis reduzidos de cininogênios e de TIMP-2 (seis meses após a angioplastia). Por outro lado, não foi possível demonstrar a participação do óxido nítrico e das metaloproteinases no processo de reestenose |