Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Castanheira, Fernanda Vargas e Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17133/tde-10012017-100344/
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Resumo: |
A sepse é uma resposta inflamatória sistêmica resultante da inabilidade do sistema imune em controlar uma infecção, onde a taxa de sobrevida está associada ao recrutamento de neutrófilos para o local da infecção. Tem sido demonstrado que a expressão de receptores quimiotáticos pode ser alterada durante a sepse. Neutrófilos de animais naives respondem às quimiocinas CXC, mas são irresponsivos às quimiocinas CC. Entretanto, dados do nosso laboratório mostram que a expressão de CXCR2 é reduzida na sepse, prejudicando a migração de neutrófilos para o foco da infecção. Além disso, ocorre o aparecimento do receptor CCR2 nos neutrófilos, levando à infiltração dessas células no pulmão e outros órgãos. Nesse contexto, o nosso objetivo foi investigar a possível expressão do receptor CCR5 em neutrófilos e seu papel na evolução da sepse. Demostramos que animais sham-operados expressam baixos níveis de CCR5 e altos níveis de CXCR2. Entretanto, sob a condição de sepse experimental induzida por ligação e perfuração do ceco (CLP), neutrófilos circulantes e que migraram para a cavidade peritoneal expressam altos níveis de CCR5 em paralelo com a internalização de CXCR2. Além disso, animais deficientes para CCR5 (CCR5-/-), submetidos à CLP, apresentam diminuição na taxa de sobrevida, redução na migração de neutrófilos para o foco da infecção, aumento da disseminação bacteriana, aumento no infiltrado de neutrófilos no pulmão e aumento nos níveis de marcadores de lesão do coração e rim, quando comparados com animais selvagens (WT). Adicionalmente, a incubação de neutrófilos isolados da medula óssea com LPS aumentou a expressão de CCR5 e os tornou responsivos à MIP-1? (ligante de CCR5), induzindo quimiotaxia. Também demonstramos que o receptor CCR5 possui importante papel durante a adesão de neutrófilos ao endotélio vascular para posterior migração. Em conjunto, esses resultados indicam que durante a CLP, o aumento da expressão de CCR5 em neutrófilos tem um papel protetor, visto que animais CCR5-/- sépticos apresentam reduzida migração de neutrófilos para o foco infeccioso, inflamação sistêmica acentuada e baixa taxa de sobrevivência. |