Perfil de incorporação de ácidos graxos em membranas de eritrócitos de recém-nascidos prematuros recebendo nutrição parenteral com diferentes emulsões lipídicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Oliveira, Helder Cassio de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-29102014-153629/
Resumo: Introdução: Devido a diversos fatores, recém-nascidos prematuros, em sua maioria, necessitam de nutrição parenteral e uma fonte lipídica que possua um equilíbrio entre os variados tipos de ácidos graxos. SMOFlipid® 20%, uma nova emulsão lipídica pode ser mais adequada para esse equilíbrio. Objetivo: Avaliar o perfil de incorporação de ácidos graxos em eritrócitos de prematuros recebendo essa nova emulsão lipídica, comparada com outra emulsão baseada em óleo de soja. Métodos: Em um ensaio clinico controlado randomizado duplo cego avaliou-se 47 recém-nascidos pré-termo que receberam nutrição parenteral SMOFlipid® 20% (n=25) ou LIPOVENOS® MCT 20% (n=22). Foram avaliados parâmetros laboratoriais, clínicos, demográficos e o perfil de incorporação de ácidos graxos na membrana de eritrócitos. Resultados: Os parâmetros clínicos e demográficos como peso, perímetro cefálico, comprimento, idade gestacional e índice de Apgar não diferiram entre os grupos. Os valores de triglicerídeos e da lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) foram estatisticamente maiores no grupo SMOFLIPID® 20%. Níveis de Aspartato aminotransferase (AST) foram menores em ambos os grupos e os níveis de bilirrubina total e frações não tiveram diferenças. A emulsão SMOFlipid® 20% aumentou os níveis dos ácidos docosa-hexaenoico DHA (C 22:6 w3) e Eicosapentaenoico EPA (C 20:5 w3) na membrana dos eritrócitos. Conclusões: Neste grupo de recém-nascidos pré-termos, essa nova emulsão lipídica, além de mostrar segurança, contribuiu para uma mudança benéfica no perfil de incorporação de ácidos graxos nas membranas celulares, principalmente DHA e EPA