Geoepidemiologia da co-morbidade aids/tuberculose no Estado de São Paulo - Brasil - de 1996 a 2005

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Pimenta, Ana Teresa Mancini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-06032009-142323/
Resumo: Foi desenvolvido um estudo ecológico com o objetivo de descrever a incidência da co-morbidade aids/ tuberculose no Estado de São Paulo, no período de 1996 a 2005, segundo sua distribuição espacial. A base territorial utilizada foram os 645 municípios do Estado, agrupados em 63 microrregiões de acordo com a divisão do IBGE; os coeficientes de incidência de aids e da co-morbidade aids/ tuberculose foram empregados como medidas das doenças. O IDH e seus componentes IDH-L, IDH-E e IDH-R foram calculados para cada microrregião como indicadores de desenvolvimento humano das populações. No período estudado, foram notificados 81.841 casos de aids; 16.759 casos de co-morbidade aids/ tuberculose com uma taxa de ataque de 21,60% e 733 casos suspeitos de tuberculose. Observou-se que 65,49% dos casos de aids notificados eram do sexo masculino; a faixa etária em que ocorreu a maior proporção (61,46%) do número de notificações foi entre 25 e 39; houve maior proporção de transmissão heterossexual (52,81%); quanto à escolaridade, a maioria dos casos (53,42%) apresentou entre 1 e 7 anos; as microrregiões com os maiores coeficientes de incidência (casos por 100.000 habitantes acima de 14 anos) foram Ribeirão Preto (490,41), Barretos (489,42), São José do Rio Preto (464,08), Santos (459,22) e Caraguatatuba (402,84). Dos casos notificados com a co-morbidade, 73,92% eram do sexo masculino; pessoas com idade entre 25 e 44 anos foram as mais acometidas (77,09%); 57,10% apresentavam escolaridade entre 1 e 7 anos; as microrregiões com os maiores coeficientes de incidência (casos por 100.000 habitantes acima de 14 anos) foram Santos (136,35) Caraguatatuba (88,67) São Paulo (87,45), São José dos Campos (72,64) e Ribeirão Preto (70,97). A microrregião de São Paulo (0,835) apresentou o maior valor de IDH; Nhandeara (0,843) o maior IDH-L; São José dos Campos (0,897) o maior IDH-E; São Paulo (0,835) o maior IDH-R; as microrregiões ao sul/ sudoeste do Estado apresentaram os menores valores do IDH e de seus componentes. O padrão de distribuição espacial da aids e da co-morbidade aids/ tuberculose foram diferentes do padrão do IDH e seus componentes.