Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Borges, Iuri Valerio Graciano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14133/tde-28052024-154005/
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Resumo: |
Epidemias em larga escala de arboviroses como, por exemplo, a dengue, tem levantado um alerta para a sociedade no que diz respeito ao combate de seus principais vetores de transmissão, além da busca pelo entendimento dos ambientes propícios para os mesmos e as condições e parâmetros que têm maior peso e casualidade na forma como estes vetores vem se espalhando pelo mundo nos últimos anos. O Aedes aegypti é o principal vetor de transmissão no Brasil de arboviroses como dengue e zika, e sua presença e crescimento populacional está intimamente ligada com o clima tropical e as condições geográficas das cidades brasileiras. Este trabalho analisa a inter-relação entre a precipitação e os casos confirmados de dengue na cidade de Recife (PE), buscando em conjunto um paralelo com as condições de saneamento básico das cidades próximas e com a própria clínica da doença avaliando as contagens de sorotipos do dengue. É visto que a correlação direta entre a precipitação e os casos confirmados só é vista ao serem avaliadas suas medias mensais sem levar em conta os anos de picos epidêmicos, mostrando que os meses com maiores (menores) números de casos ocorrem na estação chuvosa (seca) da cidade. Também é evidenciado que as precipitações do tipo fraca, moderada e forte são as que apresentam maior ligação com os períodos de aumentos de casos na cidade. Ao serem avaliados os dados através de uma regressão multivariada, observa-se que a meteorologia tem maior influência na manutenção do ambiente propicio para proliferação do mosquito através do provimento de criadouros por água da chuva e falta de coleta de lixo adequada nos municípios próximos, enquanto que os sorotipos interferem diretamente nas epidemias, de forma a elevar de forma acentuada o número de casos e sendo independente das condições meteorológicas. |