Esgotabilidade, dos melaços – II - Região Açucareira de Ribeirão Prêto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1968
Autor(a) principal: Stupiello, José Paulo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20231122-093031/
Resumo: O presente trabalho teve a intenção de dar continuação à série que vem sendo executada em mel final pela Cadeira de Tecnologia do Açúcar e do Álcool da E.S.A. “Luiz de Queiroz”, com a ajuda financeira da FAPESP. Inicialmente, procedeu-se a um levantamento bibliográfico sobre o assunto, considerando-se especificamente conceito composição, gênese e esgotabilidade, dos méis finais. A este ultimo item foi dado especial destaque, abordando-se aspectos relativos à concentração, relação, açúcares redutores/cinzas e viscosidade. Em sendo a viscosidade um fator limitante da esgotabilidade prática dos melaços e, considerando-se ainda que se trata de um tema não muito pesquisado na literatura açucareira, foi o mesmo tratado com mais detalhes. O planejamento do trabalho compreendeu coleta e análise de amostras de mel final de 17 usinas arbitrariamente escolhidas da chamada região açucareira de Ribeirão Prêto. A amostragem era efetuada a intervalos regulares de 15 dias procedendo-se as análises nos dias imediatos à coleta. O período experimental teve a duração de 8 quinzenas. Brix, Sólidos Totais, Pol, Sacarose Real, Açúcares redutores, Cinzas, Açúcares Totais e Índice de Viscosidade, constituíram os dados analíticos que possibilitaram ainda o calculo de Não-Sacarose, Não-Açúcares Orgânicos, Pureza Aparente, Pureza Real, Relação Açúcares edutores/Cinzas, Pureza Mínima Possível, Índice de Esgotamento e Sacarose Perdida no Melaço por Tonelada de Cana. Os resultados obtidos depois de estatisticamente tratados, foram discutidos, permitindo que se conseguissem para as médias, as seguintes principais conclusões: I - A concentração dos melaços não alcançou valores tecnicamente desejáveis; II - A composição dos méis era favorável a que se conseguisse uma esgotabilidade mais elevada; III- Os Índices de Viscosidade não atingiram a valores que justificassem dificuldades para uma recuperação maior de sacarose; IV - As perdas de açúcar cristalizável, nos melaços foram grandes, variando entre 1,7 a 5,77 kg por tonelada de cana trabalhada; V - Relativamente ao esgotamento dos melaços, as Usinas escolhidas, da Região de Ribeirão Prêto, assemelham-se às da Região Açucareira de Piracicaba.