Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1994 |
Autor(a) principal: |
Ehlers, Eduardo Mazzaferro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/90/90131/tde-25112011-091132/
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Resumo: |
Esta dissertação tem por objetivo organizar a discussão temática sobre a \"agricultura sustentável\", como tentativa de elucidar as implicações práticas e teóricas desta noção. Inicialmente, investiga-se como se consolidou a agricultura moderna e a chamada agricultura \"alternativa\". A seguir discuti-se a \"gênese\", as principais definições, as dúvidas e as contradições que cercam a expressão \"agricultura sustentável\". A pesquisa mostra que desde meados dos anos 80, a noção de sustentabilidade se estabelece como um novo \"paradigma\" da sociedade moderna e passa a concentrar o debate sobre a interface produção alimentar/meio ambiente. É fácil perceber que esta discussão indica uma insatisfação com o status quo, isto é com a chamada agricultura \"convencional\", e, ao mesmo tempo, o desejo de um novo padrão produtivo que garanta a segurança alimentar e a conservação dos recursos naturais. No entanto, não há um consenso estabelecido sobre o que se entende por agricultura sustentável. O que se tem hoje é um diálogo construtivo, envolvendo vasta gama de especialistas e de produtores, que certamente resultará em mudanças, mesmo que ocorram lentamente. Conclui-se que a agricultura sustentável é um anseio, ou objetivo, cujo prazo de realização é imprevisível. O mais importante é que já está em curso um processo de transição, no qual é possível identificar duas grandes limitações: o incipiente desenvolvimento da abordagem sistêmica sobre a produção agrícola e a timidez das pressões sociais pela salubridade dos alimentos e conservação dos recursos naturais. |