"Habitando na rua: avaliação pós-ocupação e saúde pública em equipamentos urbanos para a população de rua"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Brandão, Beatriz Helena Bueno
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-05072006-082652/
Resumo: A política de atendimento à população de rua, na cidade de São Paulo, vigente em 2003, tinha intenção de garantir a instalação e manutenção, com padrão de qualidade, de uma rede de serviços e programas de caráter público, cabendo à Secretaria de Assistência Social a criação de registros de todas as unidades e de um programa específico de qualificação dos espaços próprios e conveniados nos equipamentos urbanos para esses fins. Este trabalho avaliou um equipamento urbano de convivência, para a população de rua, com o intuito de oferecer subsídios a futuras propostas de equipamentos de passagem que atendam às necessidades básicas de higiene, saúde e transitoriedade dessa população, pelo método da Avaliação Pós-Ocupação. A avaliação da Casa de Convivência Projeto Integrarte realizada através de levantamento físico e funcional, de observações sistemáticas e entrevistas com funcionários permitiu identificar as características do edifício enquanto ambiente construído e sua adequação aos usuários, à luz da legislação pertinente e das entrevistas concedidas. Esse tipo de avaliação serviu para identificar parâmetros que norteiem o atendimento às necessidades básicas da população de rua, incluindo não apenas a qualidade física e funcional dos espaços, para que eles sejam ambientes saudáveis nos aspectos construtivos, dimensionais, térmicos, acústicos e ergonômicos, como também nos aspectos relacionados à saúde emocional dos usuários, explorando texturas, cores e referências que produzam significado para o grupo.