Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Balena, Leonardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-14012025-153603/
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Resumo: |
A batata é o terceiro alimento mais consumido no planeta. No custo desta lavoura, as sementes podem corresponder a até 25%, devido a características intrínsecas da propagação vegetativa. Desta forma, utilizar sistemas de multiplicação de alta eficiência é essencial nos ciclos iniciais de propagação da cultura, sendo o mais eficaz e atualmente estudado o sistema de aeroponia. Este trabalho visou esclarecer questões ainda não abordadas na literatura: o efeito dos intervalos entre aspersões, da profundidade de transplantio e do tamanho de minitubérculo colhido, sobre a produtividade e morfologia de plantas neste sistema. Os experimentos foram conduzidos em casa-de-vegetação experimental da Universidade Estadual do Centro-Oeste, Guarapuava, Paraná. Foi observado decréscimo no número de tubérculos produzidos dos cultivares Agata e Atlantic, quando se aumentou o intervalo de aspersões de 1 para 20 minutos, de 1.114 tubérculos por m2 para 870, uma redução de aproximadamente 11,5 tubérculos por m2 por minuto que se aumenta no intervalo entre aspersões. Observou-se, também, maior adaptação do cultivar Atlantic em comparação com \'Agata\' às condições de cultivo da região de estudo, com produtividade (massa de minitubérculos por m2) quase 5 vezes maior (20,1 contra 4,3 kg m-2, respectivamente). Em relação à profundidade de transplantio, constatou-se que o aumento da profundidade pode beneficiar as plantas em condições de baixo estímulo à tuberização, dando origem a mais tubérculos e estolões, apesar de não refletir em maior produtividade. Quanto ao tamanho de colheita constatou-se que, apesar de não ter havido variação na produtividade total (kg m-2) dos cultivares em função dos tamanhos de colheita testados, o ajuste desta variável é essencial, uma vez que a colheita excessiva pode estimular a produção de tubérculos aéreos, no caso do experimento com o cultivar Agata, e a colheita faltante pode ocasionar aumento na proporção de tubérculos abortados sobre o total, ambas classes de menor valor comercial de minitubérculos colhidos. Foram obtidos, neste experimento, aumentos na taxa de multiplicação total nas ordens de 2,7 e 4,1 vezes quando passado da colheita de minitubérculos de 30 para 10 mm de diâmetro, nos cultivares Agata e Atlantic, respectivamente. |