Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Santos, Wilson Emanuel Fernandes dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-21022013-095444/
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como objetivo principal discutir os programas de participação nos lucros ou resultados (PLR) no setor bancário brasileiro, sob a ótica da flexibilização das relações entre capital e trabalho, no contexto das mais recentes transformações promovidas pelo capitalismo avançado. A investigação compreendeu, primeiramente, uma pesquisa documental e bibliográfica sobre o processo de regulamentação da PLR no Brasil e a posterior generalização de seu uso. Após o que, foram descritos os modelos de PLR adotados pelo setor bancário brasileiro e também em um caso específico, desde sua instituição nos moldes contemporâneos em 1995, até 2011, comparando-os e evidenciando sua transformação. Através de entrevistas com representantes sindicais e especialistas, destacaram-se as posições e as estratégias adotadas pelos diferentes atores sociais em relação ao tema. Em seguida, empreendeu-se uma observação participante em uma grande empresa do setor, que se concentrou na operacionalização concreta da PLR no cotidiano, o que ocorre por meio dos programas de metas de resultados que vinculam seu pagamento ao desempenho. Os resultados da pesquisa apresentaram elementos despóticos, como diversas formas de controle que garantem a execução de tais programas, ao mesmo tempo em que se observou uma natureza hegemônica, tanto nos espaços estabelecidos de negociação sobre as regras da PLR como no apoio dos trabalhadores e na participação dos sindicatos, assinalando-se características de um regime despótico-hegemônico. A interpretação dos dados com base na teoria sobre a construção do consentimento de Burawoy permitiu uma identificação dos programas de PLR ao estado interno, com relação às instâncias de conciliação de interesses e de participação. Ao final, a articulação da adesão subjetiva a tais programas é compreendida pela inserção cada vez mais individualizada no processo de trabalho. |