Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Luna, Natália Mariana Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-23092015-111210/
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Resumo: |
Introdução: A disfunção da marcha é um dos maiores comprometimentos funcionais do paciente com a doença de Parkinson (DP). A estimulação cerebral profunda do núcleo subtalâmico tem mostrado melhora da marcha e equilíbrio. Esse efeito pode ser mantido e potencializado por programas de reabilitação motora específicos, como o treino em esteira sem e com suporte de peso corporal. No entanto, faltam estudos desses treinos em pacientes com a DP em uso desta estimulação. Objetivo: Comparar parâmetros cinemáticos lineares e angulares da marcha de pacientes com a DP em uso de estimulação cerebral profunda bilateral do núcleo subtalâmico, antes e após dois treinamentos: esteira sem e com suporte de peso corporal, associados à cinesioterapia convencional. Métodos: 12 pacientes (60,9 ± 10,6 anos; 20 ± 7 anos de doença e 20 ± 4 meses de tempo de cirurgia) completaram ambos os treinos em estudo cruzado fixo. Os pacientes passaram por 8 semanas de treino de marcha em esteira sem suporte de peso corporal e programa de cinesioterapia convencional, seguidas por 6 semanas de período sem intervenção. Posteriormente, realizaram 8 semanas de treino de marcha em esteira com suporte de peso corporal e o mesmo programa de cinesioterapia regular. As intervenções tiveram frequência de duas vezes por semana e duração de 90 minutos por sessão. A análise cinemática da marcha envolveu oito câmeras infravermelhas que detectaram 19 marcadores reflexivos nos membros inferiores dos pacientes. A análise estatística utilizou o teste Wilcoxon e foi adotado valor de p <= 0,05 como estatisticamente significante. Resultados: Ambos os treinos não mostraram diferenças significativas nos parâmetros lineares. Após o treino com suporte, observou-se aumento significativo dos seguintes parâmetros angulares: amplitude de movimento da pelve (inclinação, obliquidade e rotação); amplitude de movimento do quadril (abduçãoadução e rotação); % da fase de balanço que corresponde à flexão máxima do joelho e amplitude de movimento da progressão do pé. Conclusão: O treino em esteira com suporte de peso corporal mostrou capacidade de promover mudanças em parâmetros cinemáticos angulares da marcha. As implicações do treino em suspensão podem ter sido somadas aos efeitos neurofisiológicos da estimulação cerebral profunda e então desencadeado a melhora da mobilidade dos membros inferiores durante a marcha |