Núcleo da inflação como fator comum do IPCA: uma abordagem do modelo de fator dinâmico generalizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Alves, Ana Paula de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-24072009-154249/
Resumo: Sob o regime de metas de inflação cabe à autoridade monetária balisar seus instrumentos de política de forma a manter a estabilidade do nível geral de preços. Neste aspecto, pelo caráter volátil dos índices de inflação cheia os bancos centrais de todo o mundo utilizam o conceito de núcleo da inflação para tentar capturar com maior acurácia a tendência subjacente da taxa de inflação. Muitas vezes os índices de preços ao consumidor estão altamente sujeitos a volatilidades decorrentes de fatores temporários e muitas vezes localizados. E já que o objetivo da autoridade monetária está em zelar pela estabilidade \"real\" (ou de fato) do nível geral de preços, mudanças temporárias ou localizadas não afetam as taxas de inflação no longo prazo e, consequentemente, não cabe à autoridade monetária responder a tais mudanças, pois isso poderia gerar uma volatilidade desnecessária à política monetária com consequência sobre as flutuações da atividade econômica no período. Dessa forma, Bancos Centrais do mundo inteiro fazem uso de núcleos de inflação. Este trabalho aplica uma nova metodologia de cálculo de núcleo para a inflação brasileira, utilizando o modelo de fatores dinâmicos generalizados. Esta abordagem permite diferenciar fatores localizados (idiossincráticos) dos choques comuns (generalizados) em um grande conjunto de dados. Usamos o IPCA em seu nível mais desagregado e geramos o choque comum entre este conjunto. E a este choque chamamos de núcleo da inflação. Sua eficiência em termos de antecedência à inflação cheia no curto prazo foi testada por meio de uma cointegração, VEC, tais resultados foram comparados com o desempenho do núcleo por Exclusão, mostrando uma maior eficiência do núcleo aqui encontrado.