"Estudo in vitro do potencial cariostático dos selantes resinosos, dos cimentos ionoméricos, do diamino fluoreto de prata e do verniz fluoretado, aplicados em superfície oclusal de molares permanentes humanos".

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Coutinho, Thereza Christina Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25133/tde-10032005-165045/
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar, in vitro, ao Microscópio de Luz Polarizada (MLP), o potencial cariostático dos selantes resinosos, dos cimentos ionoméricos, do diamino fluoreto de prata e do verniz fluoretado aplicados em superfície oclusal de molares permanentes humanos. Para tanto, 70 terceiros molares humanos hígidos, extraídos por razões clínicas, foram divididos aleatoriamente em sete grupos (N=10): GI – controle (sem selamento); GII – selante resinoso sem flúor Delton ®; G III – selante resinoso fluoretado Fluroshield ®; GIV – cimento de ionômero de vidro (CIV) de presa rápida Ketac Molar ®; GV – CIV modificado por resina Vitremer ®; GVI – solução de diamino fluoreto de prata (DFP) a 30% Safluoride ®; GVII – verniz fluoretado a 2,26% Duraflur ®. Após profilaxia com jato de bicarbonato, os materiais foram aplicados na superfície oclusal, de acordo com as orientações dos fabricantes, sendo os dentes impermeabilizados com verniz com exceção da área das fissuras e de 1 mm ao redor das mesmas, sendo submetidos a ciclagens de desremineralização durante 14 dias. Após a ciclagem, foram seccionados e as secções obtidas lixadas, polidas e embebidas em água durante 36 horas, para análise ao MLP, sendo medidas transversalmente nas fotografias, a profundidade (µm) e a área m2) da lesão através de grade quadriculada em seis pontos padronizados ao longo da lesão. As médias das 6 medidas foram calculadas nos 7 grupos e comparadas estatisticamente através do teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis e de Comparações Múltiplas de Dunn, ao nível de 5% de probabilidade (p<0,05). Observou-se diferença estatisticamente significante (P= 0.000000372) a nível de profundidade da lesão (H= 50,5) com menores valores para o GVII (0,29 µm), GVI (0,61 µm) e GV (0,89 µm) em comparação aos materiais do GIV (3,69 µm), GII (3,67 µm) e GIII (2,10 µm) que não diferiram do GI (5,81 µm). Quanto à área da lesão, houve diferença estatisticamente significante (P= 0.0000256; H= 51,3), com os menores valores para os tratamentos do GV (0,81µm2), GVII (1,78µm2), GVI (2,86 µm2), GIV (3,69 µm2) e GIII (4,91 µm2), comparados ao GII (16,39 µm2) e GI (24,04µm2), que não diferiram entre si. Concluiu-se que, os materiais fluoretados são eficazes em controlar o início e/ou a progressão da lesão de cárie na superfície oclusal quando comparados com o selante resinoso sem flúor e o não selamento.