Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Diniz, Giovanne Baroni |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42138/tde-16122019-145702/
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Resumo: |
O sistema do hormônio concentrador de melanina (MCH) consiste em três genes: Pmch, Mchr1, e Mchr2, e nas proteínas originadas desses três genes: MCH, Neuropeptídeo E-I (NEI), Neuropeptídeo G-E, e os dois subtipos de receptores de MCH, MCHR1 e MCHR2. O sistema neuropeptidérgico do MCH tem sido implicado em diversos papéis fisiológicos, tais como a integração e promoção de comportamentos motivados, incluindo reprodução e comportamento maternal, e sono. Uma melhor compreensão dos elementos que compõem o sistema do MCH pode nos ajudar a entender melhor como ele executa essas funções. Um possível método para se obter isto é comparar diferentes espécies, identificando elementos em comum e divergências que podem nos informar sobre as correlações morfofuncionais conservadas, e sobre a evolução de neuromoduladores como um todo. No Capítulo 1, uma introdução mais extensiva sobre o MCH é providenciada. No Capítulo 2, nós conectamos o racional por trás de cada trabalho apresentado nesta tese, com um foco nas perspectivas deste campo de investigação. No Capítulo 3, empregamos imuno-histoquímica para investigar a distribuição de MCH e NEI no sistema nervoso central de três espécies diferentes de muroides: ratos (Rattus novergicus), camundongos (Mus musculus), e camundongos vulcânicos Mexicanos (Neotomodon alstoni). Também empregamos camundongos fêmeas em diferentes estágios do ciclo reprodutivo para identificar correlações entre a distribuição de MCH e sua função em fêmeas. No Capítulo 4, identificamos um anticorpo comercial que seletivamente marca MCHR1. Esse anticorpo foi então utilizado para mapear a distribuição de MCHR1 no prosencéfalo de ratos (machos) e camundongos (machos e fêmeas em todos os estágios do ciclo estral). Algumas áreas onde o MCHR1 foi encontrado foram utilizadas para caracterização neuroquímica. No Capítulo 5, propusemos uma normatização para a nomenclatura do MCH, e revisamos os dados disponíveis para o sistema do MCH em um grande número de espécies. Esta análise nos permitiu traçar paralelos entre a evolução do MCH e eventos genômicos de larga-escala que ocorreram na linhagem dos vertebrados. No Capítulo 6, sumarizamos os principais pontos encontrados neste trabalho. Em resumo, nossos resultados mostram que, apesar das tímidas diferenças entre machos e fêmeas, há substancial diferença entre espécies, mesmo entre espécies próximas, impossibilitando a extrapolação de dados obtidos em animais modelo sem que haja verificação experimental prévia. Nossos resultados também sugerem que mecanismos de transmissão por volume incluindo a liberação de MCH livre no líquor e no espaço extracelular podem desempenhar um importante papel na função normal do sistema do MCH. Acreditamos que os dados obtidos neste trabalho avançam nossa compreensão sobre o MCH e podem ser usados como guia para outros projetos de pesquisa. |