Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Thais Leticia dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11152/tde-30042020-095525/
|
Resumo: |
O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo e um dos maiores produtores grãos. No entanto, ainda existem lacunas de rendimento a serem superadas, visando atender as necessidades alimentares da crescente população. A compreensão dos limites biofísicos de cada local e a maneira como os elementos meteorológicos influenciam a produção agrícola, é fundamental para alcançar altos rendimentos, de maneira sustentável. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a variabilidade espacial e temporal da precipitação pluvial dentro de uma área e, com base em modelagem, identificar o efeito sobre a variabilidade produtiva de soja. Para tanto, foram instaladas duas malhas pluviométricas de diferentes dimensões (36 ha e 1000 ha) na região de Piracicaba, SP. A primeira malha (1000 ha) compreendeu o período de 1993 a 1994, com 10 pluviômetros e a segunda malha corresponde ao período de 2016 a 2018, com 9 pluviômetros amostrando 36 ha. Com base em uma abordagem multi-moldelo foi possível determinar a perda produtiva relativa (Ygrel., em %), causada por deficiência hídrica, para 3 datas de semeadura e para cada ponto amostral da primeira malha. Com relação a variabilidade espacial na malha de 1000 ha, o coeficiente de variação apresentou valores de até 169,3% no acumulado diário e 51,7% no mensal. Para a segunda malha (36 ha) a variabilidade foi de até 300% para os 9 pontos no acumulado diário, e 8,71% no acumulado mensal. Os resultados mostraram que variabilidade espacial da precipitação influenciou diretamente a produtividade. No entanto, a ordem de grandeza da variabilidade da precipitação não se aplica diretamente em produtividade. Já a variabilidade temporal, entre as diferentes épocas de semeadura apresentou maior influência na produtividade da soja. |