Caracterização das emissões ecolálicas em crianças com distúrbio do espectro do autismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Grillo, Mariana Pelossi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-09072020-115827/
Resumo: Alterações de comunicação são frequentes em crianças com diagnóstico dentro do Espectro do Autismo. Dentre essas estão as chamadas ecolalias, que dizem respeito a uma repetição em eco da fala, podendo ser de pessoas, propagandas, entre outros. Atualmente, poucos estudos se aprofundam no uso dessas emissões, principalmente ao que diz respeito ao uso funcional desses enunciados. Este trabalho descreve uma pesquisa realizada por análise de amostras filmadas de sessões terapêuticas de fonoaudiologia com 24 crianças entre dois e treze anos de idade, verbais, que apresentavam diagnóstico dentro do Espectro do Autismo e que apresentavam emissões ecolálicas. O objetivo do estudo foi realizar uma análise do perfil comunicativo das crianças, de modo que fosse possível verificar a ocorrência das ecolalias, seu uso funcional e suas características gramaticais, e compará-las com dados de fala espontânea. Foram utilizados os instrumentos: Perfil Funcional da Comunicação (PFC) e Extensão Média de Enunciados (EME). Os resultados estão apresentados em dois estudos. O primeiro estudo foi analisado o PFC dos enunciados ecolálicos e espontâneos. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os tipos de fala. Foram observadas diferenças no uso das funções comunicativas. No segundo estudo foi realizado o EME também nas emissões ecolálicas e espontânea. Neste estudo, foi observado que não houve diferença significante entre o tipo de fala novamente, mas houve diferença estatisticamente significante quando comparadas ao tempo de atendimento. Os resultados apresentados nos dois estudos propostos confirmaram algumas hipóteses propostas. Foram encontradas diferenças significativas quanto ao uso das funções comunicativas, quanto à complexidade gramatical, não foi encontrado diferença entre os tipos de emissões