Curadoria educativa e mediação: práticas em arte urbana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Amaral, Cíntia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-24112015-185719/
Resumo: Esta dissertação tem o objetivo de refletir sobre as práticas de Curadoria Educativa e Mediação da Arte Urbana a partir da observação de suas relações com Instituições Culturais e Educacionais na cidade de São Paulo. Analisamos exposições de Arte Urbana, entre 2009 e 2013, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand e no Museu Brasileiro da Escultura, os quais, a partir de agora, serão representados pelas siglas MASP e MuBE. Pesquisamos as mostras: De dentro para fora/De fora para dentro e De Dentro e de Fora, no MASP; e as I e II Bienal Internacional do Graffiti Fine Art, no MuBE. As mostras citadas foram escolhidas por se tratarem de exposições de Arte Urbana sediadas em museus. Realizamos também dois estudos de caso, duas propostas de práticas em Arte Urbana, direcionados à educação. A primeira é o trabalho do Eduqativo do Instituto Choque Cultural que mantém projetos como o Linguagens Artísticas: Arte Urbana na Escola, um projeto de Arte Urbana ligado à educação junto às instituições educativas públicas no município de São Paulo. A segunda é um projeto de Arte Urbana, que acontece na Escola Municipal de Ensino Fundamental Deputado João Sussumo Hirata, citada de forma abreviada (EMEF) Dep. João Sussumo Hirata, localizada no bairro Jardim Ofélia, periferia da cidade de São Paulo, que pelo segundo ano consecutivo, realizou o projeto Fazendo Arte no Sussumo, com base na cultura hip hop cujo encerramento é a festa do Grafite no Sussumo, nomeada de Graffitassu. Preocupados com a leitura dessas imagens, trazemos uma discussão sobre o processo de comunicação entre o emissor e o receptor dessas imagens quando estas transitam em diferentes espaços como os institucionais e os públicos, a rua. Com base nos estudos voltados à Educação de Freire, de Vygotsky, de Foucault, à Sociologia de Bauman, Hall, Bourdieu, Badiou, à Arte-educação de Ana Mae Barbosa e à Arte de Rancière, Baudrillard, Cauquelin, temos o intuito de refletir acerca das práticas e abordagens aplicadas por instituições culturais e educativas, de forma social, política e educativa para contribuir com as discussões direcionadas à Arte Urbana quando em diferentes ambientes, visando a Arte-educação.