Sobre a origem dos sistemas de linhas estreitas no espectro de novas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Takeda, Larissa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14131/tde-23012019-130548/
Resumo: Nesse trabalho discutimos a formação de componentes estreitas de linhas de emissão observadas em espectros de algumas novas. Nós estudamos as possíveis fontes físicas no sistema binário responsável pela emissão das componentes estreitas de altos fluxos que apresentam velocidade radial, primeiramente identificadas nas linhas de recombinação da nova recorrente U Sco em sua erupção de 2010. Uma busca por novas candidatas a apresentarem o mesmo fenômeno em seus espectros é mostrada, indicando pelo menos 11 outras novas com espectros similares. Nós comparamos a presença dessas componentes com parâmetros básicos das novas e com a classificação espectral na fase inicial permitida da evolução espectral. Modelos de fotoionização mostram que a região emissora de tal radiação não deve ser restrita ao lóbulo de Roche, uma vez que seu volume é insuficiente para reproduzir os fluxos observados. Uma análise comparada também exclui o disco de acreção e a cromosfera da secundária como fontes da radiação. Nós sugerimos a região em torno de L3 como uma possível região emissora, com base nas simulações de fotoionização.