Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Lourenço Neto, Natalino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25133/tde-16042009-095800/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia clínica e radiográfica do formocresol de Buckley diluído a 1/5, do Hidróxido de cálcio e do Hidróxido de cálcio precedido de um medicamento antiinflamatório o Otosporin® como agentes capeadores pulpares em dentes decíduos humanos acometidos por cárie extensa. Quarenta e cinco molares decíduos inferiores de 35 crianças com idades entre 5 e 9 anos foram criteriosamente selecionados. Os dentes foram aleatoriamente divididos nos grupos formocresol, hidróxido de cálcio ou hidróxido de cálcio precedido de antiinflamatório e tratados pela técnica convencional de pulpotomia em uma única sessão. Após a remoção da polpa coronária e hemostasia, no grupo do formocresol, uma bolinha de algodão embebida na solução foi colocada por 5 minutos sobre o remanescente pulpar e então a câmara pulpar preenchida com óxido de zinco e eugenol. Para o grupo hidróxido de cálcio, o pó foi acomodado sobre o remanescente pulpar com o auxílio de um porta amálgama estéril. No terceiro grupo uma bolinha de algodão embebida em Otosporin® foi colocada por 5 minutos sobre o remanescente pulpar e em seguida o pó de hidróxido de cálcio foi acomodado sobre o remanescente pulpar com o auxílio de um porta amálgama estéril. Todos os dentes foram restaurados com uma base de óxido de zinco e eugenol reforçado (IRM) e cimento de ionômero de vidro modificado por resina (Vitremer®). As avaliações clínicas e radiográficas foram realizadas nos períodos de 3, 6 e 12 meses do pós-operatório. Dos 45 dentes apenas 43 foram avaliados nos períodos de 3 e 6 meses, devido a desistência de 2 crianças, e aos 6 meses 2 dentes do grupo hidróxido de cálcio necessitaram ser extraídos devido falha clínica. Aos 12 meses, 7 dentes não puderam ser avaliados (3 dentes esfoliaram naturalmente e 4 dentes necessitaram ser extraídos devido falha clínica). Nenhum sinal de falha clínica ou radiográfica foi observado no grupo formocresol em todos os períodos avaliados. Os demais grupos estudados apresentaram reabsorções internas já aos 3 meses de controle pós-operatório, assim como a presença de barreira dentinária também foi observada já nesse período, e o grupo hidróxido de cálcio foi o único a apresentar falhas clínicas. O uso de um antiinflamatório parece auxiliar para um maior índice de sucessos clínicos quando do uso de hidróxido de cálcio em pulpotomias de dentes decíduos, pois esta se mostrou uma técnica extremamente sensível. |