Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Natannael Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14133/tde-26042022-142742/
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Resumo: |
Entre os poluentes presentes no ar, o material particulado (MP) tem uma significante importância para saúde pública devido a associação com efeitos adversos à saúde, principalmente em populações mais susceptíveis como idosos, crianças e pessoas com doenças pré-existentes. O objetivo da presente pesquisa foi avaliar o MP em dois ambientes (indoor/outdoor) em uma Instituição de longa permanências para idosos (ILPI-Ondina Lobo, São Paulo - SP). Foram realizadas medidas de MP, em diferentes faixas de diâmetro, usando um Impactador (PCIS-SKC) por 24 horas e medições de MP2,5 e partículas ultrafinas (UFP) durante o dia. A concentrações médias outdoor (32,0 g/m³ para MP10 e 22,8 g/m³ para MP2,5) foram maiores (p < 0.05) que o indoor (21,6 g/m³ para MP10 e 14,6 g/m³ para MP2,5), indicando a forte influência das fontes externas e reforçada pela relação entre os ambientes indoor/outdoor, r2 = 0.84 e 0,79 para PM10 e PM2.5, respectivamente. As medias diárias para MP10 e MP2,5 excederam as recomendações da OMS nos diferentes períodos do ano mensurados. Análises de elementos nas partículas quase-ultrafinas (<0,25) indicaram significativas concentrações de S, K e Na em todas as campanhas, além de outros elementos potencialmente nocivos à saúde. Altas concentrações de SO42-, NH4+ e NO3-, nas frações finas, indicaram a forte influência de emissões veiculares na região estudada, mesmo no ambiente indoor. Maiores medidas de NH4+ indoor indicaram fontes internas de amônia. UFP e MP2,5 evidenciaram a influência de fontes locais, principalmente em horários de maior taxa de ocupação nos espaços. Em complementação, estimativas de deposição indicaram uma fração de deposição 32% maior em homens do que em mulheres (indoor/outdoor), para UFP a deposição nos homens e mulheres registrou máximos de 1,4 · 109 kg-1 e 1,05 · 109 kg-1, respectivamente. Avaliações de risco carcinogênico (LCR) registraram valores médios de (2.2 · 105 e 4.6 · 105 / 1.9 · 105 e 3.8 · 105) outdoor e indoor respectivamente nos cenários subcrônico e crônico, indicando um significativo risco carcinogênico para os idosos, principalmente em maiores tempos de exposição. O estudo confirma que tanto o ambiente indoor como o outdoor podem ser potencialmente nocivos à saúde da população idosa residente no local estudado, evidenciando a importância do controle de emissões atmosféricas e a necessidade de estratégias para a redução desses poluentes onde essa população vive. |