Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1969 |
Autor(a) principal: |
Furlan, Rubens da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20231122-093041/
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Resumo: |
O presente trabalho foi realizado com o objetivo de estudar um manejo mais adequado ao capim colonião (Panicum maximum, Jacq.) quando submetido a diferentes períodos de crescimento e de corte, em condições favoráveis de fertilidade e umidade, simulando a um pastoreio rotacionado. O capim colonião é importante, face a sua presença em quase todos os Estados do Brasil, desde o norte do Paraná até o Amazonas, desenvolvendo-se perfeitamente nas nossas condições e, principalmente, na Região da Noroeste do Estado de São Paulo, onde parece ter encontrado seu habitat natural. Sua introdução por volta de 1549, provavelmente no Estado da Bahia, de onde se espalhou pelas demais regiões do território nacional. A exploração do gado de corte, que representa grande importância econômica para o Estado, é suportada principalmente pelas pastagens de colonião. No entanto, grande parte delas se acha em decadência, apresentando sinais evidentes de degradação como baixa capacidade de suporte, erosão, desnudamente progressivo do solo, invasão de plantas indesejáveis, etc., como consequência de um manejo defeituoso. Dada a necessidade de recuperação destas áreas, o A. se propôs, no presente estudo, fornecer informações básicas como subsídio para um manejo apropriado às pastagens de colonião. Com tal propósito, foi instalado no Campo de Agrostologia do Departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), um experimento utilizando-se vasos de cimento de 0,40 m - de diâmetro interno por 0,50 m de altura, abertos em ambas as extremidades, distribuídos em quatro blocos casualizados, com 9 vasos cada um. O solo utilizado, pertencente ao grande grupo Latosol Vermelho-escuro-orto e identificado em nível de Série como sendo Luiz de Queiroz, recebeu uma adubação inicial de 500 g por vaso de uma mistura equivalente à 500 kg de sulfato de amônio, 200 kg de superfosfato simples e 150 kg de cloreto de potássio por hectare. Durante o período experimental, foi feita uma adubação, após cada corte, na base de 25 g por vaso da mistura mencionada anteriormente. Durante esse período foram dadas condições favoráveis de umidade fazendo-se irrigações periódicas quando necessárias. O experimento, elaborado segundo um esquema fatorial 3 x 3 com quatro repetições, constou de três períodos de crescimento (28, 35 e 42 dias) e três períodos de corte (7, 14 e 21 dias) com um total de 9 tratamentos. Foi iniciado com um corte em todos os tratamentos a 22 de dezembro de 1966, após um período pré-experimental para formação e estabelecimento da forrageira, terminando em meados de janeiro de 1968. Durante o Período Experimental foram consideradas as estações chuvosa e sêca a fim de evidenciar os efeitos das mesmas na produção de matéria sêca, as quais foram denominadas de Verão e Inverno. As amostras, coletadas com auxílio de uma tesoura de poda, após secagem prévia foram passadas em moinhos de martelos e levadas à estufa à 100 -105°C, até peso constante. Determinou-se a matéria sêca pelo método de Weende. |