Fotodissociação no oscilador de Morse forçado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Costa, Gabriel Amorim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76131/tde-12022015-113945/
Resumo: Embora o fenômeno da fotodissociação (dissociação de moléculas devido à interação com um campo externo dependente do tempo) venha já há muito tempo atraindo a atenção dos pesquisadores, esta ainda longe de ser completamente compreendido. Este problema é de difícil tratamento teórico por se tratar não apenas de um problema quântico de vários corpos, mas que apresenta também dependência temporal. Este trabalho tem como alvo de estudo a evolução temporal da função de onda de uma molécula diatômica sujeita a um campo externo dependente do tempo, servindo-se para isso do potencial de Morse. Este potencial unidimensional descreve razoavelmente bem os níveis vibracionais de moléculas diatômicas e pode ter seus parâmetros ajustados de forma a representar varias moléculas. O estado fundamental do oscilador é perturbado pelo campo e a função de onda é propagada através de diferentes métodos, que são comparados entre si. É interessante notar que as partes real e imaginária da função de onda começam a oscilar, mostrando que o pacote esta ganhando energia cinética, enquanto que a densidade de probabilidade permanece inicialmente quase inalterada. E discutido um efeito similar ao Stark, devido ao fato da variação temporal do campo externo ter sido assumida proporcional a um co-seno. O princípio do processo dissociativo, com as funções de onda se estendendo para maiores valores da coordenada espacial, é observado com o prosseguimento da propagação a tempos maiores