Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1978 |
Autor(a) principal: |
Haddad, Claudio Maluf |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20240301-151843/
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Resumo: |
O presente experimento foi realizado na Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual, UEPAE - São Carlos - Fazenda Canchim, com o intuito de comparar a eficiência de utilização de nutrientes pelas raças Canchim e Charolês. Foram utilizados doze novilhos Canchim e doze Charolês, machos, inteiros, de idade variando de 15 a 17 meses e pesando em média 237 kg, nos ensaios de digestibilidade com coleta total de fezes. Foram utilizadas duas rações, uma delas constituída de 50% milho + 30% feno de Rhodes + 20% torta de algodão (ração A) e outra constituída somente de feno Rhodes (ração B). O delineamento experimental obedeceu ao esquema fatorial 2 x 2 (2 raças x 2 rações), inteiramente casualizado com 6 repetições. As amostras de alimento, sobras e fezes foram analisadas para matéria seca, proteína bruta, fibra, extrato etéreo, extrativo não nitrogenado e cinzas, segundo a análise químico-bromatológica convencional (esquema de Weende) e para parede celular, celulose, hemicelulose e lignina de acordo com o esquema proposto por VAN SOEST. Os animais permaneceram 14 dias em fase pré-experimental e 7 dias em fase de coleta total de fezes. Os resultados indicaram que os animais da raça Canchim tiveram desempenho estatisticamente superior aos Charolês quanto à digestibilidade da matéria seca (44,72% x 39,65%), fibra (37,96% x 33,51%), matéria orgânica (46,19% x 41,63%), extrativo não nitrogenado (47,33% x 43,06%), parede celular (54,82% x 50,92%), celulose (39,91% x 32,18%) e NDT (44,69% x 40,81%), respectivamente. Para o extrato etéreo, ocorreu interação significativa entre raça e ração, de modo que os animais Canchim foram superiores aos Charolês somente quando submetidos à ração A (mistura). Não foram detectadas diferenças significativas entre Canchim e Charolês quanto às digestibilidade da proteína (37,60% x 35,88%) e hemicelulose (66,41% x 68,20%), respectivamente. Também a ração A apresentou maior coeficiente de digestibilidade que a ração B para matéria seca (50,81% x 33,52%), proteína (52,98% x 34,83%), extrato etéreo (39,47% x 24,12%), extrativo não nitrogenado (64,21% x 26,17%), parede celular (59,26% x 46,47%) e hemicelulose (77,14% x 57,47%), respectivamente. Por outro lado, a ração B apresentou maior digestibilidade para fibra (46,72% x 24,75%) e celulose (52,40% x 19,69%), comparativamente à ração A. Não houve diferença significativa entre Canchim e Charolês quanto ao teor de matéria seca nas fezes. |