Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Constantino, Maria Aparecida da Cruz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/89/89131/tde-13052008-154058/
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Resumo: |
O estudo apresenta o desenvolvimento e validação de um instrumento genérico de avaliação da Qualidade de Vida, no âmbito dos indicadores biopsicossociais, junto à Comunidade da USP - Campus São Paulo. Por ter grande profusão teórica, optou-se por definir Qualidade de Vida como a percepção individual de bem-estar, sustentada pelo equilíbrio do tripé biopsicossocial; entendendo, portanto, que o homem é um ser integrado nessas três dimensões. Adotou-se como ponto de partida para o desenvolvimento do instrumento, o modelo apresentado por Kertesz e Kerman (1985), tendo como base a teoria do conceito de investigação dos aspectos biológico, psicológico e social. A metodologia fundamenta-se em análises estatísticas pertinentes à psicometria. Uma amostra de 947 pessoas, de ambos os sexos, em faixas etárias a partir de 18 anos, foi usada. Foram investigados aspectos demográficos, socioeconômicos, saúde e avaliação do estado nutricional (IMC), para obtenção do perfil dos participantes, utilizando-se questão fechada e de múltipla escolha. Após o pré-teste, foram realizados os procedimentos analíticos: análise de confiabilidade, validade e fidedignidade. O resultado foi o novo Instrumento composto por 55 itens, dos 68 propostos inicialmente, e nove domínios, demonstrando bom desempenho psicométrico. Todos os domínios apresentaram um resultado final de Alfa Total com nível satisfatório (Alfa Total 0,8913, variando de 0,7032 a 0,9255), exceto o da Dimensão Hábitos Alimentares, que obteve o menor resultado (Alfa = 0,4993) e, por questões metodológicas, esse domínio foi mantido. A validade do instrumento, obtida segundo a realização da Análise Fatorial, definiu que o instrumento contivesse nove fatores, todos com autovalores maiores do que um, além de algumas modificações. A fidedignidade, análise da estabilidade por meio do teste-reteste, apresentou um resultado adequado. Conclui-se que as estratégias de análises demonstraram que os índices obtidos atenderam as exigências metodológicas e que o instrumento final apresentou confiabilidade e validade. |