Efeitos do treinamento físico aeróbio concomitante a restrição calórica no perfil de miocinas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Júnior, Jefferson Comin Jonco Aquino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42134/tde-15122022-165457/
Resumo: Atualmente, as pessoas buscam a prática regular de exercícios e hábitos alimentares saudáveis. Contudo, a motivação para a adoção desse estilo de vida costuma ocorrer por fatores estéticos, o que colabora para o desenvolvimento de distúrbios alimentares. O exercício físico é capaz de fazer com que os diferentes tecidos do corpo secretem uma gama de moléculas, chamadas coletivamente de exercinas. Em contrapartida, grande parte dessas pessoas adota a restrição calórica de 20 até 40% do consumo energético habitual. O presente estudo investigou a possível influência desta conduta nutricional sob as exercinas em um modelo experimental eutrófico submetido ao exercício. Foram utilizados 48 Camundongos C57Bl/6, machos, com 7 semanas, 18-22 gramas, e divididos em 4 grupos (n=12): Controle (C), sem restrição calórica e sedentário; Grupo Exercício (EX), submetido ao treinamento físico, e sem restrição calórica; Grupo Restrição Calórica (CR), submetido ao protocolo de restrição calórica e sedentário; Grupo Exercício e Restrição Calórica (EX + CR), submetido a ambos os protocolos. Através dos dados obtidos, pode-se constatar que o exercício físico e a restrição calórica somados ou não, são capazes de proporcionar alterações nas exercinas. A utilização dos dois protocolos somados não foi capaz de proporcionar benefícios relativos ao metabolismo da glicose, ao passo que o treinamento físico feito de maneira isolada conseguiu proporcionar modificações na utilização desse substrato energético durante o repouso. Através dos achados, pudemos concluir que o exercíco físico aumentou IL-10 no tecido adiposo subcutâneo, MCP 1 e IL 6 no músculo estriado esquelético. A restrição calórica aumentou IL =-1β, IL 1ra e MCP 1 no tecido adiposo. Quando ambas estratégias são adotadas em conjunto há um aumento MCP-1 no tecido adiposo e hepático, IL-6 no tecido adiposo, além de TNFα no tecido adiposo e no músculo.