Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Cruz-Moreira, Juan Ricardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-03112003-142622/
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Resumo: |
O estudo apresenta uma análise sobre as trajetórias de Progressão Industrial em empresas/setores produtivos de países em desenvolvimento que participam de cadeias globais de formação de valor. Para isto são estudadas as cadeias produtivas do complexo têxtil-vestuário em Honduras e no Brasil. A análise usa as abordagens de Cadeias de Formação de Valor - Global Commodity Chains, assim como os modelos de Industrial Upgrading e a tipologia de Modernização Industrial. Estas abordagens julgaram-se complementares para a construção do referencial teórico do estudo. Em Honduras a pesquisa focalizou o caso das empresas maquiladoras de roupa, no Brasil estudaram-se as cadeias lideradas por empresas brasileiras que atuam no mercado nacional e internacional. Estudos de Casos Múltiplos" foi a metodologia escolhida para a realização da pesquisa de campo, em função da necessidade de estudar casos complexos em contextos diferenciados. A reflexão final conclui que há diversos caminhos de inserção nas cadeias produtivas globais para as empresas dos países em desenvolvimento. Os avanços em termos Progressão Industrial para as empresas que participam dessas cadeias são limitados não só por aspectos tecnológicos ou de habilidades da força de trabalho local se não também pelas regulamentações do comércio internacional. Os acordos preferenciais e as barreiras comerciais são fundamentais para determinar as relações entre as empresas líderes e as subcontratadas, assim como a estrutura e a governance das cadeias produtivas globais. Mas também conclui-se que é possível uma inserção no mercado internacional menos dependente das empresas dos países centrais, que é através de cadeias lideradas por empresas dos países em desenvolvimento, utilizando para isso estratégias de inovação tecnológica, de gestão e em design e investimentos na valorização de marcas, atividades que geram maior valor agregado e permitem sua apropriação. |