Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Corradin, Marina Dantas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60138/tde-21092021-052459/
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Resumo: |
As espécies Spondias mombin e S. tuberosa (Anacardiaceae) são plantas frutíferas e suas frutas cajá e umbu, respectivamente, são comercializadas como frutas exóticas. A maior inserção dessas espécies no mercado é dificultada pela sua grande variabilidade genética, falta de conhecimento de técnicas para a reprodução, colheita e conservação. Portanto, foram criados pela Embrapa os Bancos Ativos de Germoplasma (BAG) com a finalidade de conservação dos recursos genéticos e de otimizar o uso das espécies, e uma das abordagens para a seleção dos acessos são os estudos metabolômicos. Neste trabalho, a realização do estudo metabolômico correlacionou, por análises quimiométricas, o perfil metabolômico de cascas, galhos e folhas das espécies S. mombin e S. tuberosa e fatores abióticos aos quais as amostras estavam expostas. Além disso, as substâncias que mais influenciaram os grupamentos observados foram identificadas e indicadas como marcadores. A fim de auxiliar na desreplicação de substâncias observadas nos perfis metabólicos, foi construída uma biblioteca de estruturas químicas da família Anacardiaceae, a qual possibilitou a identificação de 40 substâncias. Os resultados deste trabalho evidenciam que os galhos e as cascas das duas espécies apresentam como marcadores ambos o ácido gálico e ácido cítrico e, apesar de serem de espécies diferentes, os perfis são semelhantes. Já as folhas de S. mombin tem como marcadores o ácido anacárdico C17:3 e derivados de quercetina, enquanto as folhas da S. tuberosa apresentam os ácidos anacárdicos C17:1, C17:2, C13 como os seus marcadores. Além disso, foi verificado que os fatores abióticos tiveram mais influência no perfil metabólico das folhas do que a sua variabilidade genética. No caso da das folhas de S. mombin, os flavonoides estão inversamente correlacionados com a nebulosidade e diretamente correlacionados com a temperatura do local da coleta. |