Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Marina de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/90/90131/tde-22112011-165906/
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Resumo: |
O trabalho apresenta um estudo das práticas de vida de caiçaras que moravam na Praia Grande da Cajaíba e se deslocaram para novos locais de moradia em Paraty. A análise parte do ponto de vista das atividades que definem a cultura caiçara. As atividades de pesca, de roça, de extração, de trabalhos manuais e as relações de sociabilidade específicas foram tomadas como referência da cultura caiçara. O objetivo é analisar quais destas permanecem, e quais se romperam e/ou se transformaram. São consideradas as causas do deslocamento que incluem fatores de expulsão e atração. Quatro núcleos familiares foram utilizados como base para o entendimento destas relações: uma família na área rural, uma família na área costeira, e duas famílias na área urbana. Questiona-se se, após o deslocamento, há territorialização de acordo com as práticas caiçaras de origem, considerando a hipótese de que as práticas relacionadas ao território de origem são reconstruídas e reelaboradas após a migração. Constatou-se que há diferentes graus de apropriação do novo espaço, que variam de acordo com a causa do deslocamento de cada família e com a decisão por determinado destino. O ponto comum que caracteriza um padrão nas novas localidades é o papel preponderante do elemento família como fator agregador. |