Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Morais, Sirlei Antunes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-20032007-161658/
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Resumo: |
Objetivo. O estudo apresenta aspectos da biologia e ecologia de Culex quinquefasciatus no rio Pinheiros, e focaliza alguns possíveis fatores que levam o mosquito proliferar neste ambiente. As análises das informações permitiram conhecer aspectos da infestação da espécie e a eficácia das ações de controle efetuadas no local. Métodos. O trabalho de campo foi efetuado no período de 01 (um) ano, mediante coleta de dados, envolvendo pesquisa bibliográfica referente aos caracteres e a biologia de Cx. quinquefasciatus, pesquisa documental referente às medidas de controle entomológico efetuadas no rio Pinheiros, informações sobre temperatura e precipitação pluviométrica e descrição do quadro ecológico e geográfico do rio Pinheiros. Para as atividades de monitoramento foram realizadas coletas de adultos de mosquitos e, posteriormente, identificados e contados em laboratório. Foram utilizados indicadores de freqüência de adultos, separando-os por sexo, e as fêmeas em vazias, com sangue e com ovos para estudos de dinâmica populacional. Resultados. Devido à estagnação do rio, motivada pela regulação artificial de seu fluxo em várias extensões, formam-se condições propícias à proliferação do mosquito Culex quinquefasciatus, espécie altamente adaptada à exploração de corpos dágua com elevado teor de poluentes. Esse mosquito apresentou alta freqüência e exclusividade entre os culicídeos. A aplicação de larvicida biológico, de um modo geral, não teve influência nos níveis de frequência de mosquitos adultos, tendo que a população mostrou uma flutuação sazonal natural durante o período de estudo. Conclusão. Os dados de qualidade da água do rio Pinheiros apresentaram altos níveis de poluição, picos com alta temperatura e grande quantidade de sais no meio líquido. Essas condições podem estar interferindo na toxicidade do larvicida biológico. O estudo sugere, antes da implantação de ações de controle, a elaboração de um protocolo, com provisão de testes de campo para verificação da atividade do larvicida, como precipitação, aderência às partículas do sedimento e nível de toxicidade do preparado no meio líquido. Além disso, foi sugerida a realização de testes do conteúdo do estômago da larva, para observação quanto à presença de esporos do Bs e também aplicações especiais de inseticidas nas regiões de maior atividade reprodutiva da população de mosquitos. |