Avaliação da Recidiva da Sobremordida Profunda - Estudo Longitudinal Cefalométrico e de Modelos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Kawauchi, Marcia Yuri
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-05012005-095413/
Resumo: A recidiva da sobremordida profunda apresenta-se, ainda, bastante discutida. As divergências de opiniões suscitadas pela literatura decorrem das diferentes metodologias, incluindo os materiais e os métodos, como também, dos diversos componentes envolvidos em sua etiologia. Revisando a literatura pertinente, os fatores que provavelmente encontram-se envolvidos com esta recidiva são: o padrão de crescimento facial, as alturas faciais anteriores e posteriores, a altura do ramo ascendente e o comprimento do corpo da mandíbula, o ângulo goníaco, o ângulo interincisivos, a recidiva do apinhamento ântero-inferior e da sobressaliência, além da movimentação dos incisivos e dos molares. Dentro deste contexto, propôs-se avaliar a recidiva desta má oclusão, observando-se os fatores relatados acima. Para a composição da amostra, selecionaram-se 48 jovens, leucodermas, de ambos os sexos, que apresentavam, inicialmente, Classe I e Classe II, 1a divisão, com sobremordida de no mínimo 3,5mm, tratados com extrações dos quatro primeiros pré-molares. As tomadas radiográficas e os modelos de estudo foram obtidos em 3 fases: ao início, ao final e 5 anos após o tratamento ortodôntico. Os resultados permitiram concluir que os fatores dentários correlacionados com a recidiva da sobremordida profunda foram a sobressaliência, a movimentação dos incisivos e dos molares e o ângulo interincisivos. Para os fatores esqueléticos, somente apresentou correlação estatisticamente significante a variável N-Me (altura facial anterior total). Verificou-se, também, uma forte correlação direta da quantidade de correção com a quantidade de recidiva.