Degradação do herbicida glifosato e suas formulações comerciais: uma comparação entre processos eletroquímicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Aquino Neto, Sidney de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
ADE
AOX
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59138/tde-11052009-113327/
Resumo: Este trabalho investigou a oxidação eletroquímica do herbicida glifosato e suas formulações comerciais em eletrodos do tipo anodo dimensionalmente estáveis (ADE) a base de RuO2 e IrO2. As eletrólises foram feitas em modo galvanostático em função de parâmetros como pH, eletrólito suporte e densidade de corrente. A influência da composição eletródica na degradação do HG se mostra significante na ausência de cloreto. Nestas condições o anodo Ti/Ir0.30Sn0.70O2 foi o melhor material para degradação do herbicida. A degradação do HG é favorecida em baixos valores de pH. O uso de cloreto como eletrólito suporte aumentou significativamente a eficiência do processo, e, no entanto, a composição eletródica já não apresentou tanta influência. Aplicando-se 30 mA cm-2 por 4 h, observa-se completa remoção do HG é obtida. Em meio de cloreto, aplicando-se 50 mA cm-2 elevados valores de mineralização do herbicida são obtidos (liberação de íons fosfato = 91 %) para todas as composições estudadas. Os parâmetros, que podem influenciar na formação de compostos organoclorados (AOX) foram também avaliados. São apresentados os efeitos da concentração de cloreto, composição eletródica, densidade de corrente e tempo de eletrólise. Os resultados mostram que existe uma estreita relação entre a composição eletródica e a formação de AOX. As formulações comerciais apresentam uma menor taxa de degradação comparada à amostra padrão e levam a formação de maiores quantidades de AOX. Em elevadas concentrações de cloreto, tem-se além do aumento na mineralização uma relação direta com a formação de AOX, sendo que apenas em baixas concentrações de cloreto, a quantidade de AOX fica abaixo do limite permitido no Brasil. A formação de AOX durante a eletrólise aumenta significativamente com a corrente aplicada e mesmo após longo tempo de eletrólise, ainda tem-se a formação espécies organohalogenadas