Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Danielly Negrão Guassú |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-10122014-174803/
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Resumo: |
Os objetivos deste estudo foram mapear e validar os subprocessos do manejo de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) no Centro Cirúrgico (CC).Calcular o custo dos materiais, a taxa de geração e proporção em Kg/nº cirurgia por especialidade, local de geração e por grupos segregados. Trata-se de uma pesquisa exploratória descritiva, de abordagem quantitativa na modalidade de estudo de caso. O local foi o CC do Hospital Universitário da Universidade São Paulo. Considerando o número de cirurgias realizadas nos últimos quatro anos, calculou-se a amostra probabilística estratificada com o poder amostral de 95%. A amostra final foi de 1120 cirurgias. Na coleta de dados foram mapeados os subprocessos de RSS (A, B, D e E) baseada na classificação da RDC 306/04 da ANVISA. Os resíduos foram pesados diariamente por 82 dias, com a colaboração de oito coletadoras, considerando o local de geração e o grupo dos RSS. Para mensuração do custo descreveu-se os subprocesso dos RSS, identificou-se os executores, desenhou-se os fluxogramas, levantamentou-se a quantidade e o custo dos materiais, identificou-se os direcionadores (nº cirurgia) e calculou-se o custo total de cada subprocesso. Os RSS do CC representaram 6,38 % comparado com a produção total do HU-USP. O grupo mais representativo foi o A- infectantes (50,62%) e o percentual de resíduos D-reciclados foi 19,26%, acima do hospital que é 10,34%. A representatividade por local de geração foi: Salas de Operação (55,93%), REC (4,02%), Áreas de Apoio Não recicláveis (28,50%) e Áreas de Apoio Recicláveis (11,55%). Avaliado a inferência de médias foram às cirurgias Buco Maxilares seguidas das Ginecológicas que mais produziram RSS. A média de geração de resíduos por cirurgia foi de 3,72 Kg. O custo de um Kilo foi: Grupo A (R$ 1,10), Grupo B(R$ 5,70), Grupo D Reciclado (R$ 0,96), Grupo D Não Reciclado (R$ 1,01) e o grupo E (R$ 3,23). Assim o custo total médio por cirurgia foi de R$ 8,641, que corresponde a R$ 5,526 das Salas de Operação, com as parcelas dos demais pontos de geração, sendo R$0,531 da REC, R$ 0,485 dos resíduos comuns reciclados e R$ 2,099 dos comuns não reciclados da Área de Apoio. Verificou-se que o peso total de RSS da amostra foi de 8.102,64 Kg e o custo total de R$ 9.679,88 e se mantivermos os processos mapeados a projeção anual de geração será 36.066,63 Kg com uma média de geração diária de 98,812 Kg/dia e um custo anual de R$ 43.087,27, com um custo médio de R$ 118,04 por dia. |